O menino Zézinho como era o mais gordito e inteligente foi eleito para o dificílimo trabalho de chefe de turma, que o diga o da sala ao lado o pequenino Luisinho.
O menino Zézinho com a sua bonomia lá ia conseguindo controlar a sala, o problema eram as cadeiras lá de trás.
Nas cadeiras de trás sentavam-se os meninos reguilas, os que não gostavam de chefes de turma. Ou eram eles que mandavam no recreio ou nada feito.
Estes endiabrados eram tramados nas suas brincadeiras, havia por exemplo dois petizes que partilhavam a mesma secretária, o Antoninho e o Telminho, que divertiam-se a atirar bocados de giz ao Zézinho sempre que ele estava no quadro a falar e por isso não conseguia dar nas vistas.
Havia também o Nuninho, uns dos meninos mais conhecidos do recreio por ser o vocalista do grupo rock lá da escola.
Certo dia o caldo entornou, o Zézinho estava sentado, como sempre, ao lado da sua amiga Zézinha, quando é chamado ao quadro. Os meninos das cadeiras lá de trás começam como é hábito a atirar bocados de giz e de pão, até um pequenito chamado Joãozinho se pôs em cima da cadeira a atirar bolas de papel. O Zézinho irritou-se e pediu à professora para que estes lhe mostrassem os trabalhos de casa.
Claro que ninguém das cadeiras lá de trás tinha feito os trabalhos de casa, resultado:
No passeio do próximo fim-de-semana que a escola vai fazer ao Mosteiro da Batalha, os meninos que se têm portado mal vão para a cama mais cedo.
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