quarta-feira, agosto 24, 2005

Novo Aeroporto

João Cravinho escreveu no Diário de Noticias de ontem um artigo sobre o novo aeroporto. Defende que se deve elevar o debate de modo a que seja feito com bases sólidas e verdadeiramente informativas (argumento que não é original). Estou de acordo. Defende que a decisão é feita por fases sequenciais, relativas ao quando, onde e como, que não se podem atropelar. Só na última fase é que entra o plano económico e os estudos de natureza financeira. Antes estão as questões da capacidade do Aeroporto da Portela e a localização de um novo aeroporto. Também posso concordar com esta referência sequencial e com o pressuposto da necessidade de um novo aeroporto. Mas quanto à localização gostaria de conhecer os estudos relativos à escolha a fazer (ou já feita). Segundo Cravinho ainda “não chegamos aí”. Então é preciso fazer os estudos relativo à opção de macro ordenamento do território, acessibilidades, impactos ambientais e melhor estimativa de custos. Então o processo ainda está muito atrasado e não tem qualquer sentido fazer a sua inclusão num plano de investimentos “salvador da pátria”. Ou então espero que alguém nos venha explicar a razão pela qual toda a gente, incluindo o actual Ministro das Obras Públicas, fala na Ota.

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