Num comentário a um post do Daniel, AFS atira com o argumento da superioridade informativa dos jornalistas, ainda por cima classificando os jornalistas na sua maioria como pertencente à esquerda o que lhes dava um acréscimo de superioridade. Vamos por partes:
1 - os jornalistas têm por dever ser mais informados, o que não quer dizer que o sejam. Os bons são, os maus não são. E como em todas as profissões há-os das duas classes. Infelizmente os erros dos mãos são mais notórios e com consequências negativas que se tornam mais visiveis.
2 - a grande questão está no que em distinguir o que no jornalismo se chama um artigo, de uma reportagem e ainda de uma coluna de opinião. Aqui se ve a qualidade dos jornalistas. Os bons dividem-nas bem. Os maus baralham tudo.
3 - um bom jornal procura ter só bons. Mas um problema com que se debatem é a falta de qualidade humana, cultural e académica que possuem os candidatos a jornalistas.
4 - pior cego é aquele que não quer ver do que aquele que não vê. aqui o Daniel pode ter alguma razão quando fala em corporativismo da classe. existe. Como na medicina, nos advogados, nos juízes.
5 - quanto a serem os jornalistas na sua maioria de esquerda, julgo que uma parte da respostas foi dado no comentário de "GV". e o que falta de resposta encarregar-me-ia eu de dar: a esquerda costuma fazer alarde no facto de o serem. A direita é sempre mais comedida nas suas afirmações. Estou certo que num futuro muito próximo esta visão estará alterada pois os jornalistas passarão também eles a pensar um pocuo mais e a descobrirem de que lado ficam os bons.
6 - quanto aos silêncios do Cavaco: Daniel, se há pessoa egocêntrica, Cavaco ganha aos pontos. E os jornalistas poderiam interpretá-los. Num artigo de opinião. Volto ao ponto 1 e 2 e assim termino.
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