A polémica dos guarda-redes da selecção teima em não terminar. Diga-se em abono da verdade que quem menos tem deitado lenha na fogueira é o próprio Vitor Baía. Convinha de uma vez por todas que jornalistas e fâs de baía, terminassem com essa perseguição a Ricardo.
Ricardo é um bom guarda-redes. Ricardo é humano e como tal passível de melhores e piores momentos. E estou certo que estes têm tendência a aumentar quando a pressão é grande, e os insultos sobem de tom, atingindo quer as suas capacidades atléticas quer o homem.
CAA vaticina o fim da carreira de Ricardo se este falhar no Europeu. Não posso estar mais em desacordo com ele. Basta rebobinar a fita e irmos até ao Mundial 2002. Quem deveria ter sido o guarda-redes da selecção? Ricardo. Quem foi? Baía. Lembram-se do jogo com os EUA? Foi aí que começou a nossa derrocada e Baía deu um grande contributo com uma exibição para esquecer que continuou no jogo seguinte.
Nessa altura poucas foram as vozes que se levantaram quer pelo facto de ter sido Baía o guarda redes, quer na análise da sua exibição no mundial, pois a prestação Portuguesa deixou muito a desejar.
O tempo passa e a história repete-se com os mesmos protagonistas mas nos papeis inversos. Paciência. O que interessa neste momento é apoiar quem está, incentivar toda a equipa e não desejar como ontem ouvi no Forum da TSF uma ouvinte desejar que as coisas corram mal à selecção para que se prove a falta do Baía. Haja paciência para este tipo de gente que apenas quer a desgraça e nunca a glória.
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