quinta-feira, outubro 23, 2014

Rui Moreira 1 ano

Faz agora um ano que Rui Moreira foi eleito para a Câmara Municipal do Porto.
Como seu apoiante da primeira hora fartei-me de ouvir que nunca iria fazer isto ou aquilo, não ia ter força para alterar não sei o quê, ia ser igual aos outros, etc… todos falando num futuro cheio de objecções e nunca no projecto em si. Disse na altura que no fim é que se fazem as contas. Ainda não é o fim, mas creio que já se pode fazer um balanço deste primeiro ano.

Começo pelo menos bom.

O Bolhão. Não consigo compreender em que pé está. A comunicação do município tem falhado na divulgação do andamento desse dossier o que nos faz pensar que está parado. Para mim é uma prioridade, principalmente porque foi uma bandeira do movimento que se gerou à volta da candidatura independente.

O cancelamento do circuito da Boavista, quer se queira quer não, gostando dos pópós ou não, é uma perda para a cidade. Sei que foi uma promessa não entrar em aventureirismos económicos, mas penso que se houvesse mais vontade política talvez se conseguissem os apoios necessários para colmatar o abandono do Turismo de Portugal. Os números das mais-valias que o circuito trazia são avassaladores e não só no campo hoteleiro. Gostava de saber que actividade realizada Portugal tem uma audiência de 450 Milhões de pessoas em mais de 40 países. O WTCC está quase a ultrapassar a Formula 1 em termos de espectadores. É daquelas oportunidades que o Porto não podia perder.

O bom.

O turismo. Embora seja uma tendência anterior a este mandato, é uma onda que não pára de crescer. O apoio à campanha como melhor destino europeu deu o primeiro lugar à cidade e uma notoriedade “lá fora” que não se pode subestimar. A optimização dos transportes, como por exemplo os percursos criados para o Primavera Sound prova que o que a cidade precisava é de inteligência. Inteligente também a promessa de levar o eléctrico até ao novo terminal de passageiros de Leixões.O lóbi bem sucedido para trazer a base da EasyJet para o Porto é sinónimo de quem sabe as prioridades da região. São vários os exemplos, e os mais importantes estão os ligados à cultura.

O muito bom.

A cultura. Começo pela feira do livro, evento que a vereação anterior achou que não valia a pena apoiar. A câmara tomou o pulso “à coisa”, e não só alterou o modo de funcionamento, que agradou a todos, como potenciou o Palácio de Cristal, resgatando-o novamente para a cidade. Resolveu a questão do Rivoli de forma racional e que entrega verdadeiramente este teatro aos portuenses.

A questão social. Rui Moreira disse que iria aproveitar o que de bom ficou dos anteriores mandatos, está a cumprir. O investimento em Campanhã é a prova que pensa a cidade como um todo e não em medidas avulsas. Ao todo creio que são perto de 18 milhões de Euros afectos à reabilitação dos bairros sociais desta zona da cidade.

Com certeza há muito mais para dizer, mas o mais importante é os tripeiros saberem que há alguém que está a trabalhar para o bem da cidade. Ponto.

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