Dá
mesmo vontade de pagar, não dá?
Já
estou ansioso por Janeiro para poder começar a fazê-lo.
Como
habitualmente, com saudável alegria fiscal.
E
a sua apresentação ao pessoal?
Que
bonito, e até comovente, ver aquele sorridente ping-pong dos dois governantes na
conferência de imprensa. Um, com a mão da fiscalidade, que em 2015 deixaria
umas migalhas no meu bolso, outro, com a mão verde, que lhas retiraria. Essas …
e mais algumas!
Mas
apesar de a conferência ser conjunta, lá tentaram vender a ideia que os bolsos
de destino seriam diferentes, que a vantagem da fiscalidade era só para mim, o
bom, o votante, e que o custo do verde era apenas para o outro, o mau, o
poluidor, o não votante. O que os jornais e tv’s logo compraram, tratando me de
simular a fiscalidade para 2015 e estimando-me o potencial ganho. Mas sem me
dizerem que não chegaria para pagar o custo do novo verde…
Um
pouco por todo o mundo os governos estão ávidos de impostos, já lhes faltando
imaginação para que o pessoal os compre sem protesto. Embrulhá-los numa capa
verde tem sido um maná. Fora
já assim com o IUC de Sócrates. Que era só uma reformulação para verde, mas não
um aumento. Com a crise todos os outros perderam receita e baixaram as vendas
de novos carros, mas o IUC disparou em flecha. Ao pra cima, por estranho acaso!
Siga,
pois, a receita do costume (+impostos; -pensões) e adiemos, uma vez mais, as
reformas de fundo para o pós eleições! Onde a história se repetirá…
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