Não me apetece comentar o chumbo pelo Tribunal
Constitucional de 4 artigos do orçamento de Estado. Para o fazer teria de ler
as 200 páginas e sinto-me sem forças anímicas ( também tu, Miguelito? ) para
tal. Bem sei que a esmagadora maioria dos comentadores disse imediatamente imensas coisas
sobre a matéria sem todavia ter lido uma linha do acordão. Por isso, também não
me peçam para comentar os comentários ou os comentadores (também tu, Aníbal?).
Ouvi por aí umas narrativas (também tu,
Zézito?) a clamarem que se pegue fogo à Constituição ou ao Tribunal. Acho-as
engraçadas. Já pensei se tudo isto não terá sido um golpe genial de lançamento
do livro do Vitor Bento “Euro forte, euro fraco” ou um remake daquele filme
divertido “Courage, fuyons”. Daqui a bocado vem mais um em bicos de pés
analisar a situação em nome da principal agremiação que nos trouxe aqui (
também tu, Tozézito?). E desconfio que a seguir voltam os outros todos a
comentar esse comentário.
Tudo isto consolida a minha admiração pelo
Carlos que consegue estóicamente ir até ao Porto Canal dizer de sua justiça
sobre o passado, o presente e o futuro. Vá lá que entretanto a tarefa
simplificou-se-lhe pois consta que deixou de haver futuro, mas em contrapartida
parece que há vários e diferentes passados. Como diz o meu barbeiro: “passaram-se”.
Passem bem!
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