Dia sim, dia não, aparece uma notícia a dar
conta da submissão do Estado português aos generais angolanos. Leio no Jornal
i que o Sr. Amado foi a Luanda discursar num Instituto dirigido por um
desses generais, um tal João de Matos.
Para o ex-ministro do governo do “engenheiro”
Sócrates e actual presidente do Conselho de Administração do Banif, um dos tais
bancos que está falido mas que o contribuinte está a financiar, há que
relativizar os eventuais “incidentes” nas relações entre Portugal e Angola.
É extraordinário que responsáveis e ex-responsáveis
políticos portugueses se vendam desta maneira abjecta ao regime corrupto,
decadente e anti-democrático de Luanda. Nesta matéria, Mário Soares, Cavaco,
Portas, Amado e Jerónimo afinam pelo mesmo diapasão: os diamantes e o petróleo angolano
limpam todos os crimes dos generais e generalíssimos da família Santos. Um dia
o povo português há-de vir a saber toda a indignidade e toda a história que se passa por debaixo
destas mesas, mas entretanto é bom irmos fixando as caras dos que a elas se
sentam.
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