sexta-feira, março 22, 2013

Não nos representam


Dia sim, dia não, aparece uma notícia a dar conta da submissão do Estado português aos generais angolanos. Leio no Jornal i que o Sr. Amado foi a Luanda discursar num Instituto dirigido por um desses generais, um tal João de Matos.
Para o ex-ministro do governo do “engenheiro” Sócrates e actual presidente do Conselho de Administração do Banif, um dos tais bancos que está falido mas que o contribuinte está a financiar, há que relativizar os eventuais “incidentes” nas relações entre Portugal e Angola.

É extraordinário que responsáveis e ex-responsáveis políticos portugueses se vendam desta maneira abjecta ao regime corrupto, decadente e anti-democrático de Luanda. Nesta matéria, Mário Soares, Cavaco, Portas, Amado e Jerónimo afinam pelo mesmo diapasão: os diamantes e o petróleo angolano limpam todos os crimes dos generais e generalíssimos da família Santos. Um dia o povo português há-de vir a saber toda a indignidade e toda a história que se passa por debaixo destas mesas, mas entretanto é bom irmos fixando as caras dos que a elas se sentam.

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