quarta-feira, janeiro 23, 2013

InEquidades

O OGE 2012 cortou 2 subsídios na função pública.
Cavaco não teve dúvidas constitucionais.
Promulgou-o, pois.
Assobiando para o lado acusou-o de falta de equidade.
No caso porque distribuía mais sacrifícios a públicos que a privados.
BE e PS logo o remeteram para o TC para que verificasse o que Cavaco dizia.
O TC deu razão às assobiadelas de Cavaco que BE e PS lhe transmitiram.
Mas que só assim seria em 2013 !...

Desta ingerência de Cavaco, logo apoiada por BE, PS e TC, resultou para 2013 uma perigosa alteração da regra de ajustamento acordada no memorando da troika, de 2/3 pela despesa e 1/3 pela receita para 19% pela despesa e 81% pela receita, qual nova machadada na nossa já pobre economia e que fará retardar ainda mais a sua tão desejada como necessária recuperação.

O OGE 2013 cortou apenas um subsídio na função pública.
Cavaco já teve dúvidas constitucionais.
Promulgou-o, pois.
Assobiando para o lado acusou-o de falta de equidade.
No caso porque todos eram sacrificados, mas uns mais que outros.
De seguida colocou-se em primeiro lugar na já longa fila à porta do TC.
A ver vamos como será em 2013 !...

Falta de equidade tem sido uma constante na gestão social da coisa pública pela nossa classe política. Os governos de Cavaco para tanto também contribuíram fortemente.

Existe falta de equidade social entre públicos e privados, desde logo em termos de segurança no emprego.
Como existe nos respectivos sistemas remuneratórios e de tempos de trabalho
Existe também falta de equidade no acesso a sistemas de saúde.
Como existe na atribuição de outras mordomias.
Existe ainda falta de equidade nas condições de acesso à reforma.
Como existe nos respectivos sistemas de pensões.

Em todas estas situações a falta de equidade pende sempre para o lado dos públicos e pesa para o dos privados.

O que tudo é por demais sabido, posto que aos políticos falte coragem para o dizer.
E mais ainda para o corrigir.

Este governo não foi excepção. Por isso que pediu a terceiros, no caso ao FMI, para que assumisse dize-lo. A ver vamos se coragem agora não lhe faltará para o fazer, pois que desculpa já não terá.

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