sexta-feira, novembro 18, 2011

confrangedor

Mantenho o apelo que fiz no Domingo:
Que alguém tenha a bondade de dizer a este senhor que está na altura de pôr as pantufas.

1 comentário:

  1. POEMA EN(CURRAL)ADO

    MERCO BESTA CORRIDA ABAIXO DE MEIO SALDO DE MULA MANCA
    A ARRASTAR O ESTRIBO ALBARDA CAÍDA COM CILHA FOLGADA
    OSSADA BICUDA A FURAR A PELE TRAZEIRA TODA EMPENADA
    CABRESTO AOS NÓS DE CORDA ROÍDA QUE OS ABANOS DESANCA


    MOSCAS NO LOMBO PRONTAS AO NINHO ATRAZ DAS ORELHAS
    AOS SOLAVANCOS SOLTANDO SONOROS IMUNDOS A CADA PATADA
    CASCOS MOÍDOS FEITOS EM FARELO SEM CANGALHA AMARRADA
    LÁ VAI RUMINANDO A PALHA ENLAÇADA DE VELHAS GORPELHAS


    BASTA AJEITAR-LHE OS SARILHOS
    OU BOTAR-LHE GROSSOS MEOTES
    QUE ENSAIA PRONTOS PINOTES
    O ESTAFERMO FOGE AOS TRILHOS


    DENTE ARREGANHADO COR DE FENO E CATA-VENTO NO RONCAR
    O FEDOR PODRE QUE EXPELE DE TANTA NÉVOA NEM CHEIRÁ-LO
    NÃO NOS CONTAM OS ARREIOS SE HÁ BURRO, MULA OU CAVALO
    MAS HÁ EM QUALQUER FERRADURA PRONTO COICE PARA DAR

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