quarta-feira, outubro 12, 2011

Modelo de crescimento

Gosto de futebol. No estádio.
Detesto programas, reportagens, entrevistas, jornais, e demais tralha “jornalística” sobre a bola.
A qualquer sítio que vá, em qualquer canal televisivo, em todos os bocados de papel que se vendem, o futebol está presente. É uma doença nacional.
Qualquer burro que nunca tenha lido um livro na vida, conhece de cor e salteado a equipa do seu clube. Discute futebol como se fosse um neurocirurgião a falar da sua última operação.
Vive doentiamente o jogo, fica irritado quando empata, e em depressão quando perde.

Além da bola, os portugueses não têm grandes motivos para festejar o que quer que seja. Achamos que as vitórias desportivas são o mais importante para a vida de um país.
Por tudo isso, apostámos desde os anos sessenta no futebol. Somos um país de grandes jogadores, dizemos orgulhosos. Fizemos estádios grandiosos, e campeonatos para os quais não tínhamos dinheiro. Ganhamos a equipas de países da Europa muitos mais ricos que nós, mas que não devem nada a ninguém.
Mostramos os milhões que o futebol gera, e não temos vergonha.

Perdemos com a Dinamarca? Que maçada…



Adenda:Gosto de Rugby.
Tenho visto muitos jogos do campeonato do mundo na Nova Zelândia, nenhum em sinal aberto. Acordo a horas inimagináveis ao fim-de-semana para ver as minhas equipas preferidas, África do Sul e Austrália.
Sobre a cobertura jornalística deste evento a única coisa que se pode dizer é que é miserável.

2 comentários:

  1. meu caro pelos vistos andamos acordados as mesmas horas. Também me tenho deliciado com os jogos de rugby e a minha equipa preferida é o Pais de Gales.
    Quanto ao teu post não posso estar mais de acordo.
    ...a bem da Nação!!!

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  2. Até os gregos levam vantagem. Enquanto Portugal corre o risco de ficar fora do Euro, a Grécia já lá está de pedra e cal pela mão de um engenheiro português. Falo de... futebol, é claro!

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