quinta-feira, maio 26, 2011

FAIT DIVERS

As declarações de Mário Soares e de Nobre Guedes (quem diria) sobre a possibilidade de um governo PS/CDS após as eleições são pura e simplesmente dislates de campanha eleitoral que pretendem favorecer o PS ou o PSD (não sei qual dos dois prefere o quê).
Só que esse entendimento, para tranquilidade do nosso Douro e do país, não é efectivamente possível ainda que num cenário de catástrofe, dado o enorme abismo político que os separa na esmagadora maioria dos temas. Um dos partidos teria de mudar a sua natureza e suicidar-se e não há líder nenhum, seja Paulo Portas ou Sócrates, que tenha essa capacidade.
A única coligação estável que pode resultar destas eleições, para além do improvável e indesejado bloco central, é entre o PSD e o CDS, seja quem for que fique em primeiro lugar. O país espera que o PSD, se constituir maioria com o CDS, esteja à altura das suas responsabilidades e que cumpra o seu dever assumindo a coligação e o governo, independentemente de ficar à frente do PS ou noutro lugar qualquer.

5 comentários:

  1. Não é por acaso que Paulo Portas tem dito, de há muito a esta parte, que "não volta para nenhum governo com apenas 8%".

    Quem quiser que tire conclusões. Sobre submarinos e outras herdades.

    É que há centrão e ambiciosos; e depois, nós.

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  4. 1- Parece que passou um tornado pelos comentários de Ventanias.

    2- É absolutamente irrelevante que a coligação seja PS-CDS, PS-PSD, PSD-CDS, PS-PSD-CDS, PS-BE ou qualquer outra. De qualquer modo, vamos acabar falidos e expulsos do euro e o país livrar-se-á expeditamente destes partidos.

    ResponderEliminar
  5. Funesta expectativa, ò Funes, o memorioso!!!

    ResponderEliminar