As declarações de Mário Soares e de Nobre Guedes (quem diria) sobre a possibilidade de um governo PS/CDS após as eleições são pura e simplesmente dislates de campanha eleitoral que pretendem favorecer o PS ou o PSD (não sei qual dos dois prefere o quê).
Só que esse entendimento, para tranquilidade do nosso Douro e do país, não é efectivamente possível ainda que num cenário de catástrofe, dado o enorme abismo político que os separa na esmagadora maioria dos temas. Um dos partidos teria de mudar a sua natureza e suicidar-se e não há líder nenhum, seja Paulo Portas ou Sócrates, que tenha essa capacidade.
A única coligação estável que pode resultar destas eleições, para além do improvável e indesejado bloco central, é entre o PSD e o CDS, seja quem for que fique em primeiro lugar. O país espera que o PSD, se constituir maioria com o CDS, esteja à altura das suas responsabilidades e que cumpra o seu dever assumindo a coligação e o governo, independentemente de ficar à frente do PS ou noutro lugar qualquer.
Não é por acaso que Paulo Portas tem dito, de há muito a esta parte, que "não volta para nenhum governo com apenas 8%".
ResponderEliminarQuem quiser que tire conclusões. Sobre submarinos e outras herdades.
É que há centrão e ambiciosos; e depois, nós.
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ResponderEliminar1- Parece que passou um tornado pelos comentários de Ventanias.
ResponderEliminar2- É absolutamente irrelevante que a coligação seja PS-CDS, PS-PSD, PSD-CDS, PS-PSD-CDS, PS-BE ou qualquer outra. De qualquer modo, vamos acabar falidos e expulsos do euro e o país livrar-se-á expeditamente destes partidos.
Funesta expectativa, ò Funes, o memorioso!!!
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