terça-feira, abril 05, 2011

Vai, não vai, vai indo?

Alguém me consegue explicar o que se está por aí a passar?
Uns opinam que temos necessidade de ajuda financeira externa. Outros acham que não. Outros que não para já. Outros que até já é tarde. Outros ainda que por ora só intercalar.
Os comentadores, patatá para aqui, patati para acolá, lá se dividem do mesmo modo.
A coisa até já tem sondagens, com 50% para cá e 50% para lá.
Sócrates e dos Santos, com toda a credibilidade que lhes é reconhecida, continuam a garantir que tudo farão para evitar pedi-la. Mas nada os vejo fazer para tal.
As oposições divertem-se com eleições e a discutir se ela pode ser pedida por um governo em gestão ou até pelo presidente. De toda esta discussão, com pedrinha para lá e pedrinha cá, apenas se entende que todos a querem, mas nenhum ficar com o ónus de a ter pedido.
Cavaco diz que não é nada com ele.
Entretanto, com os ratings de rastos, os banqueiros, e os bancários com funções de banqueiros, põem-se todos de acordo em que será bom para nós o que para eles vislumbram como última tábua de salvação, pressionando-a.
Mas será tudo isto uma questão de opinião? Não deveria ser antes o resultado de uma análise séria dos números e da ponderação dos seus prós e seus contras? Pelo menos cá em casa assim é.
Entretanto o barco segue à deriva e sem que ninguém lhe ampare o leme.
E nós, passageiros resignados, lá vamos, cantando e rindo, continuando a pagar as sucessivas facturas que vão chegando às pinguinhas. Mesmo sem ver a mínima luz ao fim do túnel.
Bom, todos todos talvez não, pois que alguns já começam a olhar com alguma curiosidade para os lados da Islândia…

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