Novos números. De hoje. Aqui no Público. E isto apesar de se ter sabido, pelos jornais obviamente, que a Segurança Social portuguesa (através do seu Fundo de longo prazo) terá sido um dos maiores compradores...
Pergunto, apenas: É ESTE O PREÇO DO PRESTÍGIO?
Não só pagamos um preço altíssimo, como ainda arriscamos a segurança das nossas pensões futuras para preservar o "prestígio" de quem nos governa e governou nos últimos anos/décadas?
Não há nada que as nossas instituições, Parlamento/Presidência/???, possam fazer para por cobro a esta desgraça?
Não seria possível nomear uma comissão qualquer, por exemplo constituída pelos ex-ministros das Finanças, que negociasse em nome do País, sob a alçada conjunta da Presidência, do Parlamento e do Governo, condições mínimas para recorrer ao dito FEEF ou ao FMI (pouca diferença faz, o que interessa é que as condições sejam as melhores possíveis)? E porque não um governo de emergência e iniciativa presidencial, com apoio do maior número possível dos partidos representados no actual parlamento, para assumir essa negociação e a gestão dos negócios públicos até às eleições?
É que 1% de diferença nos juros a um ano, para um empréstimo de 1000 milhões, significa 10 milhões de euros que teremos de pagar a mais no final do tal ano. E como o Estado não tem outras receitas para além dos nossos impostos, isso significa, grosso modo, que cada um de nós terá de pagar mais um euro por cada 1% de juros a mais!!!!
Cada um sabe de si, mas a mim incomoda-me pagar estes 2, 3 ou 4 euros a mais.
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