quinta-feira, março 24, 2011

E agora, Sr. Presidente?

Acabei de ver o jornal da RTP a explicar, tim por tim, e a calendarizar os passos presidenciais que se seguem (audição dos partidos, aceitação da demissão, conselho de estado, dissolução do parlamento, convocação de eleições para 30 de Maio ou 5 de Junho).
E se Cavaco quizer trocar as voltas e dar os seus próprios passos?
Será o Presidente obrigado a aceitar a demissão socratina?
Ou preferirá obrigá-lo a uma moção de confiança?
Ou a forçar uma moção de censura?
Se o pedido de intervenção do fundo europeu estiver mesmo eminente, então não seria porreiro, pá, deixar ser a boca de Sócrates (ainda em funções plenas) a fazer o pedido e fazê-lo sair pela porta dos fundos empurrado ainda pela moção?
E se Cavaco, aceitando a demissão, optar por tentar obter deste parlamento um outro governo com uma base de apoio mais alargada, assim evitando uma vacatura eleitoral de meses (hipótese aqui já avançada pelo JAC)?
Pelo que conheço de Cavaco, ele nunca seguirá os trilhos eanistas dos governos ditos de iniciativa presidencial. Mas se o parlamento apresentar uma proposta...

2 comentários:

  1. Com a vantagem de cortar o passo á subida em flecha do jogo sujo que nos inundaria da pedra no sapato de Teixeira dos Santos até ás guelras de Santos Saliva. A chafarica do rato está em processo de refinação para o expoente máximo do jogo sujo. Como era previsto, a armada rosa já ensaia o velho produto em embalagem reciclada. Agora com o fôlego da badalada crise a servir para tudo desculpar aos mestres da fita. Comigo não cola nem ao de leve, que por exemplo tentem atingir Passos Coelho por este dizer não poder excluir em pleno eventual aumento do IVA, em função da extensão do desastre das contas que o PS tem sistematicamente escondido. Apesar de tudo antes a transparência manifestada pelos laranjas que as eternas e fraudulentas manobras socráticas que acabam sempre por fazer o oposto do que anunciam em campanhas, como os traiçoeiros aumentos de impostos sempre em carteira escondida até avio da receita. Esta avaliação é feita tanto mais á vontade quanto é certo que nem sequer vou votar. O que tem acontecido nas ultimas eleições e que se manterá enquanto a representação política estiver entregue em exclusividade aos acantonamentos partidários.

    ResponderEliminar
  2. Acho que o médico está a aconselhar o Cavaco a tomar as pastilhas azuis, em vez das verdes

    ResponderEliminar