Esta a epígrafe de um artigo de Pedro Lomba no Público do passado dia 10 de Junho, dia de celebrações cá no sítio, onde se manifestava frustrado “por um país que praticamente não celebra nada, que, pior, parece alimentar uma raiva envergonhada contra a dimensão comemorativa que parece existir na vida pública.”, acrescentando: “Nós, portugueses, não celebramos. E o pouco daquilo que celebramos (vitórias futebolísticas, certas festas religiosas) chega para demonstrar como temos sido rotineiramente ensinados para não celebrar nada.”
A certa altura perguntava: “em quantas escolas, do secundário à universidade, se celebra dignamente o início e o fim do ano lectivo, a atribuição dos diplomas e prémios, a entrada e a saída dos estudantes? Gerações de alunos passaram anos pelas universidades sem nunca terem sentido que fizeram parte de alguma coisa. Receberam passivamente um serviço, como se fossem ao hospital. Não admira que a maioria esqueça depressa que lá andou.”
Vem isto agora a propósito da Maria da Luz, filha mais nova do nosso Douro, que hoje teve a sua cerimónia de entrega de diplomas do secundário agora terminado. Naturalmente que não por cá, mas na sua escola em Bruxelas.
Para quem daqui envio um grande beijinho de parabéns!
Temos de celebrar!
ResponderEliminarabraços
JAC
Muito obrigada :) Foi um dia muito bom e celebração é que não faltou! Um grande beijinho
ResponderEliminarMaria da Luz
Acho que a diferença é entre o privado e o público, No público é algo que não lhes passa pela cabeça (eu nunca tive tal coisa e andei sempre em escolas públicas). na Universidade, como é óbvio houve a cerimónia de entrega de diploma, mas mais nada nos outros 4 anos...
ResponderEliminarPor exemplo, o meu filho teve este ano direito a "cerimónia de entrega de diploma" por... passar para a 1ª classe (agora, 1º ano)... claro, é escola privada :)
E parabéns à Maria da Luz, já agora :)