terça-feira, abril 20, 2010

Nós, os gregos (2)


Vinte anos de 'socialismo' (da dita Internacional Socialista) na Grécia, nas décadas de 80 e de 90, foram o almofariz ideal para a instalação de um dos sistemas político-económicos mais corruptos no espaço europeu.

Se a isso acrescentarmos o rotativismo das dinastias Karamanlis (Partido da Nova Democracia, integrado no PPE) e Papandréou (IS), está explicado como é que se consolidou a ideia de que a corrupção é uma coisa normalíssima e que um em cada cinco cidadãos declare que no último ano pagou um suborno a um médico, a um advogado ou a um funcionário para poder receber mais depressa um qualquer serviço.

Tudo isso seria uma mera curiosidade se não ficássemos com a impressão, ao ler os relatórios da 'Transparency International" sobre a Grécia, que a diferença não é muita, pelo menos na área dos negócios encostados ao Estado, com o que se passa no nosso país.

Talvez por isso tenha sido instituído a nível internacional um prémio para os heróis anti-corrupção, o que por si só é bem revelador dos tempos que correm. Ou seja, premeia-se quem não infrinje a lei pois deixou-se de punir o criminoso. Se se quiser candidatar, informe-se aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário