quinta-feira, abril 29, 2010
Afinal as bandeiras eram brancas
Uma desgraça nunca vem só.
Ontem assistimos ao definitivo requiem da Política em Portugal, naquela encenação deprimente em que o alegado dirigente da oposição foi dizer um ‘amén’ supostamente patriótico ao ‘engenheiro-zombie’.
O homem que ainda há semanas dizia querer substituir o Arquivador-Geral, que votaria contra o PEC e as medidas que se lhe seguissem, que falava em rigor e transparência e que rejeitava a “estabilidade” em direcção do abismo, despiu-se desses incómodos e pôs uma gravata escura para participar no seu próprio funeral.
No dia em que o Governo assina mais uma enorme despesa para a Mota-Engil espalhar alcatrão e o BES empochar uns juros, nos momentos em que a maltinha do Sr. Teixeira cozinha a entrega da Galp aos Santos e da ANA ainda não se sabe a quem, em que na Comissão parlamentar de inquérito se acumulam provas comprometedoras sobre a rapaziada do PS, o auto-proclamado chefe da oposição foi a S. Bento como se fosse um Egas, mas de guita no bolso. Que digo eu ? Desculpa-me Egas.
O país não tem governo nem governantes e agora ficou claro que não tem oposição nem Políticos. Há uns figurões que se assumem como figurantes de uma farsa pobre, e é tudo.
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Como se diz cá no Norte. 3x9=27=0
ResponderEliminarO Sócrates depressa deu a volta ao texto e convenceu o Passos, como, aliás, eu previra.
Mas que anjinho!!!
O seu post diz tudo. Muito bom!!
Atília