Está demonstrado que o Governo não tem de submeter o PEC ao voto parlamentar.
É livre, todavia, de o fazer, tanto mais que o Parlamento o discutirá e os partidos apresentarão eventualmente sugestões e propostas de alteração ou de clarificação.
Ao pedir a votação de uma Resolução sobre o PEC sem admitir modificá-lo, o Governo submete o país a um risco sério, pois é evidente que se ficar isolado nessa votação os mercados internacionais olharão com desconfiança para a sua capacidade de o executar. Quem escolheu a assumpção desse risco não pode depois vir chantagear a oposição, invocando esse mau cenário: o país não pode continuar a ficar refém destes jogos tácticos de um mau governo.
E a oposição tem de escolher se quer ficar refém durante os próximos 4 anos de um programa que diz não apreciar ou se quer afirmar-se como detentora de uma via alternativa, distanciando-se sem complexos de escolhas políticas que desaprova.
É livre, todavia, de o fazer, tanto mais que o Parlamento o discutirá e os partidos apresentarão eventualmente sugestões e propostas de alteração ou de clarificação.
Ao pedir a votação de uma Resolução sobre o PEC sem admitir modificá-lo, o Governo submete o país a um risco sério, pois é evidente que se ficar isolado nessa votação os mercados internacionais olharão com desconfiança para a sua capacidade de o executar. Quem escolheu a assumpção desse risco não pode depois vir chantagear a oposição, invocando esse mau cenário: o país não pode continuar a ficar refém destes jogos tácticos de um mau governo.
E a oposição tem de escolher se quer ficar refém durante os próximos 4 anos de um programa que diz não apreciar ou se quer afirmar-se como detentora de uma via alternativa, distanciando-se sem complexos de escolhas políticas que desaprova.
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