segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Fábula de Carnaval (mete lebres e coelhos)


Atrás de uma lebre a correr e agarrado à cauda dela postou-se um coelho branco a aproveitar o balanço da outra. Apercebendo-se da fadiga da lebre, julgou o coelho branco que podia transformar-se ele em lebre, tanto mais que olhando para o lado via um coelho pardo, em passos apressados, a fazer-se de lebre.

Eis quando duma toca longínqua sai uma verdadeira lebre que deixa os coelhos branco e pardo a carpirem a sua decepção: "Não há direito nem justiça: era a nossa vez. Unamo-nos. Mais vale ser lebre por um dia que coelho a vida inteira". E assim decidiram que mantinham as suas máscaras de lebre, apesar de serem meros coelhos: um branco, outro pardo.
Quando o caçador viu as 3 lebres teve de decidir a que duas disparava, visto a arma só ter dois canos. PUM, PUM: ora bolas, dois coelhos!

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