terça-feira, dezembro 29, 2009

Referendo, sim obrigado!

Aí está - estão recolhidas em tempo record as necessárias assinaturas, mais do que as necessárias.

O Povo não quer os casamentos gay até porque implicam, necessariamente, a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.

E não há argumentos que convençam os Portugueses do contrário.

Os partidos já entenderam, a opinião publicada também.

Veremos o que decide a "Casa da Democracia" com esta maioria.

Há que devolver a voz aos Portugueses.

Se assim não for, será com outra maioria. O Povo é quem mais ordena!

5 comentários:

  1. Não compreendo este argumento, meu caro Zé Gagliardini.
    E se, contra as expectativas dos católicos, o sim ao casamento de pessoas do mesmo sexo ganhar?
    Como pode um católico achar que aquilo que para ele são imperativos éticos categóricos é referendável e depende da opinião de maiorias conjunturais?

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  2. Já sabe o que povo decidiu, caro José?
    Cuidado, conhece o ditado: não vendas a pele do leão antes de o ter morto.

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  3. Funes:
    Ao contrário do que se passa com o aborto (que, por ser a eliminação da vida de um ser humano inocente e indefeso, não há maioria que o legitime ... legitimamente), no caso do casamento o que há é uma alteração de um conceito. O casamento, que até agora e ao longo de milénios sempre correspondeu à união entre um homem e uma mulher, passará a ser outra coisa. O conceito não tem nada a ver com imperativos éticos e categóricos. A questão da homossexualidade, essa sim, e no plano de cada um, tem a ver com isso.
    A questão de haver ou não a modificação de um conceito jurídico a ver com a nossa organização social. E isso não é uma questão de somenos (veja que se alterarmos o conceito de vida humana, passando a entender que negros ou caucasianos não estão incluídos no conceito de vida humana, um ataque a essas pessoas deixaria de ser um ataque a uma "vida humana" e, portanto, formalmente, deixaria de estar ao abrigo da legislação que rotege a vida).
    O que se passa é que eu acho que não há qualquer razão para se alterar esse conceito, quer porque no mesmo não existe qualquer discriminação - qualquer pessoa (homossexual ou heterossexual) está impedida de casar com alguém do mesmo sexo - quer porque a alteração do conceito de casamento nesses termos provoca alterações no meio familiar que me parecem negativas (como seja a inevitável possibilidade de adoptar), quer porque o Estado não tem a obrigação de criar institutos jurídicos que reflictam todo o tipo de relacionamentos afectivos (não é por duas pessoas se amarem, namorarem e até viverem juntas que o Estado está obrigado a criar o instutito jurídico do "namoro", com direitos e deveres para cada um e prerrogativas perante o Estado. O Estado tem apenas a obrigação de reconhecer os institutos nos quais vê existirem vantagens sociais. Ora, vejo muitas vantagens sociais no casamento (como ele é, entre pessoas de sexo diferente, designadamente pela criação de uma célula familiar que, através da felicidade dos membros do casal, permita a criação de novas gerações) e não vejo as mesmas vantagens na união entre pessoas do mesmo sexo, onde as vantagens são apenas privadas, de felicidade entre duas pessoas que querem viver juntas...e o Estado não tem que formalizar todas as nossas relações sociais...

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  4. Não percebi o seu argumento, Anónimo. Está dizer-me que, por se tratar apenas de um conceito, o conceito de vida humana (como o de casamento) é referendável?

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  5. Vamos ao referendo não as bichas.

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