segunda-feira, novembro 23, 2009

O Governador que não governa

Vitor Constâncio foi nomeado para governador do Banco de Portugal e aí tem estado, como que colado por UHU. As suas funções são reduzidas e pouco mais lhe resta do que:
1) controlar os bancos
2) fazer previsões e calcular o PIB nacional

está bom de ver que sobre controlar a banca tudo lhe escapa, BPN, BPP e BCP.

quanto a previsões e com um gabinete de estudo dedicado só a isso, também aqui o senhor governador foi apanhado de surpresa pelos números.

Afinal que está lá a fazer? Fretes ao governo já nós tinhamos percebido. Só não imaginei que fossem assim tantos os favores a pagar.

4 comentários:

  1. Sempre gostaria de saber qul foi o Governador do Banco de Portugal que acertou nas previsões....
    Conheço pessoalmente o VC. É, do ponto de vista técnico, um bom profissional.
    Também tenho dúvidas que isso, de per si, faça um bom Governador! Mas, comparativamente com outros que por lá passaram....

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  2. Caro Pirolas, parece-me um fraco argumento esse de pretender que os anteriores Governadores não teriam sido muito melhores que o actual seu conhecido. Mesmo que tenha razão nisso, em nada belisca a correcção do ponto de vista de que o actual Governador acumulou fracassos atràs de fracassos nas suas funções de entidade supervisora do sistema bancàrio nacional, bem como na credibilidade dos seus estudos, anàlises macro-econòmicas e previsões.
    No tempo em que là trabalhei, e apesar disso, o Banco de Portugal era uma instituição prestigiada e respeitada. Hoje não se pode dizer o mesmo e se assim é, é-o muito graças à actuação deste Governador. E é inteiramente legìtimo supôr que essa actuação tem sido pautada também por interesses que extravasam os que a Lei lhe comete.

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  3. Entretanto, acabo de ouvir Faro Fino sugerir baixos salàrios para a Função Pùblica e aumento de impostos em 2011: ou seja, o Governador vira Ministro das Finanças ou seu porta-voz avançado. Vale tudo.

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  4. Bom! Oh Douro, vamos lá com calma com os fracassos atrás de fracassos nas funções de entidade supervisora!
    Só sugiro comparação porque há que haver um termo de comparação para julgar fracassos ou realizações. E o caro Douro, sem fornecer nenhum elemento de comparação, profecia desastres e sustem a correcção da postagem que satiriza a conduta do VC relativamente às três pequenas responsabilidades e aos resultados obtidos.
    Peço imensa desculpa mas não posso concordar com tamanha leveza de argumentação.
    Como diria o Gordo "o meu negócio é números". Se quizerem discutir com base neles tudo bem. Caso contrário julgo estarmos conversados sobre este assunto!

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