quarta-feira, agosto 12, 2009
O terrorismo do 31 da Armada
A acção do "31 da Armada" foi dos melhores momentos vividos por estes dias neste Portugal desinteressante. Com uma simples troca de bandeiras colocaram o país a discutir sobre a monarquia e sobre terrorismo. De uma assentada só fizeram mais pela luta da monarquia, o que me é ligeiramente indiferente, e sobre o "terrorismo" de direita e esquerda, esse sim um ponto que me desperta mais. Mas não há direito o jornal i falar com Rodrigo Moita de Deus e chamar-lhe Rogério. Isso sim é terrorimos da pior espécie. E rapazes se tiverem que lavar umas estátuas como castigo, eu levo uma esfregona e umas boas luvas daquelas amarelas e dou uma mãozinha.
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Em absoluto desacordo com o texto do post. Imagine-se o que por aqui se diria, se o acto viesse da esquerda e se tratasse de substituir a bandeira da CML pela da foice e do martelo.
ResponderEliminarDe resto, como pertinentemente salientou hoje no "Público" Rui Tavares, o gesto, imitando o dos revolucionários do 5 de Outubro de 1910, não passou de uma homenagem à República. Um acto falhado, portanto.
Acho a monarquia um sistema que não passa de um disparate e ser-se monárquico em Portugal uma soberba classista sem qualquer sentido - quem se diz monárquico, normalmente fá-lo para explicar por interposta afirmação que é de boas família, seja lá o que isto for - mas a história da mudança da bandeira é uma delícia. Ernesto
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