Demorou vários anos para que houvesse uma sentença, o que por si só devia ser considerado um escândalo, mas estamos de tal forma habituados a esta pouca-vergonha em que se vem transformando a justiça portuguesa que já nem se dá a importância devida ao facto.
Provavelmente, o Isaltino vai recorrer e vai esticar a coisa por mais uns anos. Mas a ideia de que o videirinho irá um dia bater com os costados numa cela de Alcoentre ou de Pinheiro da Cruz dá alento à esperança e permite-nos pensar que em cada 500 corruptos há um que tropeça e que em cada 1000 processos iniciados há um que escapa às prescrições.
Não obstante, tenho uma ligeira sensação que o Sr. Isaltino vai ser reeleito pelas pessoas de Oeiras... E aí, como fica a justiça? Se a justiça é feita em nome do Povo, em que é que ficamos quando o próprio povo a desautoriza, reelegendo um criminoso?
ResponderEliminarE falo do Sr. Isaltino, como da Sra. D. Fátima Felgueiras e outros que mais.
Temos ainda muito trabalho para fazer na educação para a cidadania do nosso Povo...
Mas há também um projecto de lei do tempo do Marques Mendes, que a Assembleia da República se encarregou de deixar numa gaveta encravada, que previa que um condenado por crime de corrupção nem sequer se poderia candidatar.
ResponderEliminarInfelizmente, tem que ser a lei a dizê-lo... porque pelo simples bom senso do Povo não vamos lá... Para alguns mais reaccionários, seria justificação para acabar com o sufrágio universal... ou não?!
ResponderEliminarAcabar com o sufrágio universal é que não me parece que seja a solução.
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