segunda-feira, julho 13, 2009

Porto, Elisa e as trapalhadas socialistas


A vida não corre de feição para os lados do PS. A somar às dificuldades externas, leia-se crise, a rapaziada que tinha andado tão controladinha entrou em rota livre. São os erros de governo, as contradições dos ministros, os chifres do pinho e claro o resultado das europeias.

Mas o ponto mais dramático, ponto de vista socialista claro está, tem sido a candidatura de Elisa Ferreira à CMP. Durante anos foi apontada como a mulher de ferro para o Porto. Desejada pelos socialistas portuenses, conseguia ainda reunir a simpatia de alguns sectores da sociedade tripeira. Elisa Ferreira sempre recusou o desafio. E hoje deve estar arrependida de ter cedido aos pedidos que lhe fizeram. Mais ainda quando se sente no ar que o provérbio "o que torto começa, tarde ou nunca se endireita" encaixa plenamente neste filme.

E não precisamos de puxar muito pela cabeça para perceber bem o que está mal:
- uma concelhia que quer impor os seus nomes V uma candidata que quer distância dos nomes da concelhia

- uma candidata que teme em perder um emprego e por isso foi candidata primeiro ao Parlamento Europeu para segurar o "final de mês"

- e claro o final de festa socialista que se sente no ar como nunca

Elisa Ferreira vai cair do pedestal em que sempre se passeou. Falta saber o que vai acontecer a Orlando Soares Gaspar, presidente concelhio e perito na arte do tiro no pé, mais a mais agora que Sócrates veio cá puxar lhe com violência as orelhas.

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