Há 4,6 mil milhões de anos que o sol brilha.
Ainda vai brilhar outros tantos. Mas chegará o momento em que se ‘apagará’.
Esse processo final começará por um aumento considerável da sua luminosidade e por uma enorme expansão (100 vezes mais) que chegará à órbita de Mercúrio. Nessa fase, que durará cerca de 1 milhão de anos, o sol produzirá tanta energia suplementar que a sua parte exterior expandir-se-à ainda mais de molde a atingir a órbita de Vénus e talvez mesmo a órbita da Terra. Atingirá assim a categoria de estrela vermelha gigante, fase que durará 500 milhões de anos.
Ficará então muito instável e irá perdendo, por falta de gravidade e por força dos ‘ventos cósmicos’, até 20% da sua massa exterior, indo progressivamente transformando-se numa névoa gazosa à medida que vai ejectando a sua matéria.
Hoje é a “Noite das estrelas”: apreciemo-las enquanto duram.
Um dia será tudo apenas um silêncio gélido e uma escuridão infinita.
Bom, e agora vou a Leça dar um mergulho: é uma maneira tão boa como outra qualquer de resistir. E com sorte, vejo um raio verde.
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