sexta-feira, maio 29, 2009

Um partido com telhados de vidro

Vital Moreira, referindo-se ao caso BPN disse que "Certamente por acaso, todos aqueles senhores são figuras gradas do PSD. E estamos à espera que o PSD se pronuncie sobre essa vergonha, que é justamente a roubalheira do BPN".
Por sua vez o seu ajudante de campo para estas eleições, Capoula Santos, epitetou de "trupe" a actual direcção social-democrata.
O PS há muito se apercebeu que a escolha de Vital foi muito mais que um mero erro de casting. Vai daí e desatou a zurzir e a lançar enxovalhos espúrios para a praça pública querendo preencher uma agenda que, manifestamente, é nula. Quando se lança mão de tais expedientes, que nem o desespero poderia explicar, há muito que se bateu no fundo. E o pior não são os contornos escabrosos a que chegou o nível da campanha de Vital, é a total e absoluta desfaçatez, lata presumida, ao proferir insinuações e insídias capciosas, com o fito de manchar o maior partido da oposição. Isto quando pairam sobre o seu dirigente máximo as mais graves suspeitas. Relembrando um título de um velho livro do vital camarada Cunhal, o PS assemelha-se a um partido não com paredes, mas com telhados de vidro.

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