quarta-feira, maio 06, 2009

O vento levantou-se!


Há um novo entusiasmo à direita do PS.

Os ataques histéricos ao cabeça de lista do PSD, ao Paulo Rangel, são um estímulo e são, já em si, uma vitória.

O lançamento do seu livro "O estado do Estado", ontem em Lisboa, foi um tocar a rebate e o despoletar de uma nova energia. O Rangel tem espessura e consistência (leiam-no), o que por si só é uma optima novidade neste cinzentismo dos carreiristas do costume.

Se a essa nova energia se juntar uma alegria nova, feita de verdade e de confiança, então talvez haja esperança de que as eleições europeias sejam o começo do fim do socratismo. Abriu-se uma janela.


Força!

À bolina, tudo!

5 comentários:

  1. lá espessura tem...
    consistência, nem por isso;
    vela, não conhece
    o livro, não convenceu!
    nova energia, alegria, não transparece!
    verdade, confiança, a ver se mantém,
    a janela, aberta, se saltar lhe apetece
    que o burro sou eu?

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  2. Bravo, Pirolas, não lhe conhecia esta veia poética surrealista (ou direi "naíf"?).

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  3. Não é veia (nunca na veia)...
    Oh Douro, estou admiradíssimo que defenda um federalista para as europeias!

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  4. Não se pode ter tudo, caro Pirolas.
    Mas também não me viu dizer em lado nenhum que vou votar nele nestas eleições para o Parlamento europeu. Isso é assunto que na devida altura se verà. De qualquer forma reconheço-lhe valor, respeito-o e acredito que vai dar um contributo decisivo para uma dinâmica interna que varra os socranetes da mesa do orçamento.

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  5. Sempre gostava de ouvir, ou melhor, ler os que não são federalistas a proporem qualquer alternativa não federal que se apresentasse capaz de melhorar a Europa que tanto criticam, quer dizer, os aspectos da União Europeia de que não gostam...

    PS. Em tempos que já parecem longíncuos, fiz propostas, nos locais próprios, de que já aqui dei eco sobre um possível sistema de inspiração federal para reorganizar a Europa. Convicto que o problema não é o federalismo, é o poder da Europa que não é democratica e supranacionalmente controlado, pelo que o federalismo é apenas uma das soluções possíveis, possivelmente a mais óbvia...

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