domingo, março 15, 2009

Jornalismo e cidadania

O meu dia a dia é feito com a comunicação social. Por prazer e obrigação. Por necessidade pessoal e profissional. O que mais prezo é uma comunicação social livre e plural, uma comunicação social responsável e incómoda, uma comunicação social que nos transmita o que se passa em Portugal e no mundo.
Esta visão perfeita da comunicação social só é possível com a existência de muitos jornais, rádios e televisões, com a existência de diferentes grupos editoriais e com a existência de muitos e bons jornalistas.
Vem isto tudo a propósito dos despedimentos no JN, DN e 24 Horas. Muitas das vezes os despedimentos são actos de gestão tendo em vista a redução de despesas e o equilíbrio da gestão. Muitas das vezes percebe-se essa necessidade.
Só que neste caso são várias as preocupações:
a) A redução de jornalistas no Porto e possível perda de influência da cidade e do norte nos jornais
b) A concentração de jornalistas numa única redacção acabando com o pluralismo de opinião
Isto claro para além da questão pessoal que está a ser criada aos muitos amigos que estão no lote dos dispensados. A eles um abraço amigo.

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