Passado pouco mais de um mês do lançamento, esta semana chegou ao mercado a 2ª edição do livro sobre o pintor Neves e Sousa, que nasceu em Matosinhos mas é considerado um dos expoentes máximos da pintura angolana. Há uns meses atrás, e também partindo de uma iniciativa de Miguel Anacoreta Correia, que é uma das personalidades portuguesas que mais tem promovido a importância da Lusofonia, foi editado um road-book sobre um Raid ao Kwanza-Sul, que demonstra toda a influência da cultura e tradição Portuguesa na Angola profunda.
Mas o efeito destas edições ultrapassa em muito o seu âmbito principal, podendo-se constatar o grande impacto e a influência que este tipo de acções produz no mundo Lusófono. Basta, para isso, consultar na internet os sites e blogs relacionados.
E este tipo de questões demonstra claramente que a Lusofonia não deve ser resumida à visão e acção dos Estados, nem à plataforma global de afirmação materializada pela CPLP. A Lusofonia não se deve cingir à acção mediante crises, eleições ou factores económicos, visto que este contexto esgota-se nas realidades e vertentes políticas.
A Lusofonia é muito mais do que isso, e a nossa influência cultural e sociológica ao longo de séculos nestes países deve ser mantida bem viva, de forma a perdurar a memória e as influências de Portugal no Mundo.
No entanto, para que a Lusofonia se desenvolva e se afirme ao longo dos tempos, é fundamental a adesão e a intervenção das sociedades civis em conjunto com actividades e projectos desenvolvidos pelos cidadãos.
É assim importante olhar o potencial e assumirmos a Lusofonia como estratégica, tal como hoje em dia encaramos o Turismo. Este é também um mote importantíssimo para comunicar e projectar o futuro de Portugal no Mundo.
P.S. - Artigo escrito por mim para o Jornal de Notícias de Domingo, 21 de Dezembro.
Parabéns!
ResponderEliminarMR
Parabéns, Engº TZB!
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