O CDS provavelmente não existe, como diz o nosso Ernesto Serna. Será uma teimosia para alguns patuscos, uma memória para outros e ainda há talvez quem o encare como um clube de futebol, que não se troca apesar dos maus resultados ou dos maus presidentes.
Concedo que o estado do CDS não é invejável nem auspicioso, mas olhando em redor para o que existe ninguém pode ficar muito orgulhoso. Prefiro apesar de tudo o CDS, mesmo reconhecendo que me integro numa das categorias que acima referi.
O que é que existe? O pragmatismo autoritário e auto-iluminado de Sócrates? Os devaneios de Alegre? O PSD (aqui não é necessária qualquer adjectivação)? O folclore demagógico e irresponsável do Bloco? O pré histórico PCP? O esbracejar confrangedor de Manuel Monteiro? O optimismo pueril e ingénuo do MEP?
Tudo somado existe muito pouco.
P.S.: Não conheço bem José Paulo Carvalho, mas pessoas de critério sempre me fizeram os maiores elogios das suas qualidades. Ficam um pouco abaladas, na minha opinião, pela decisão que tomou de se manter na Assembleia da República, sobretudo se, para além de prejudicar o CDS, usar o lugar em benefício de qualquer outro partido, parlamentar ou não.
Bernardo: tem toda a razão. De facto, o que existe em redor do CDS não é muito melhor nem muito pior que o próprio - é esta a democracia que soubemos construir e que, acho eu, de puco serve. Mesmo assim, nem todos estão no estado 'desfrangalhado' do CDS. O que - estou cada vez mais convencido - é uma pena: a democracia portuguesa tem um dia que chegar ao 'ground zero' para poder ser recuperada. Um abraço. Ernesto Serna
ResponderEliminarEu também prefiro o CDS. E sobre o José Paulo de Carvalho só não me surpreendeu porque eu há meses que percebi o que andava ali pela sua cabeça.
ResponderEliminarConhecemo-nos em vários jantares de apoio ao Dr. Ribeiro e Castro, de que fui apoiante só em 2007, porque em 2001 desfiliei-me e só regressei em finais de 2005. Portanto, estou liberto das corridas a qualquer "tacho" ou mordomias...
E o que acabei por verificar em redor de Ribeiro e Castro é que muitos esperavam ou no limite desesperavam, pela oportunidade em tomarem de assalto o seu lugar.
Com a derrota de Ribeiro e Castro em 2007, (e na minha concelhia de Abrantes Portas foi derrotado nas directas de 2007), alguns que se diziam portistas tudo fizeram para impedir a minha eleição para a concelhia.
Como a minha eleição para a concelhia ocorreu um mês antes das Directas de 2007 teve que assentar numa estratégia de combate aos portistas distritais, onde curiosamente o meu maior opositor, um ex-vice-presidente da Distrital, que se dizia ferrenho portista, está agora contra Portas e andou nos últimos meses muito ao lado de Jos´+e paulo de Carvalho ao ponto de o "obrigar" a desmarcar um jantar comigo em Abrantes, porque o tal ex-vice, não iria achar por bem jantar comigo.
Quando muito tomar um café, propôs-me o José Paulo, mas depois da reunião de âmbito distrital que o mesmo vinha realizar em Constância, mesmo ao lado de Abrantes, no dia em que acabou desnomeado do cargo de "deputado padrinho do distrito de Santarém.
Tudo isto dá a ideia das lutas que se formam algo artificiais.
Portanto, os que se demitiram e desfliaram ontem, talvez não ande muito longe da verdade se disser que esperavam ocupar o lugar de Ribeiro e Castro.
O mesmo se diga das movimentações do antigo secretário geral...
Poré, quando se trata de mobilizar pessoas e militantes, todas estas encenações caem pela base. As bases não alinham e manifestam-se ainda mais acérrimas apoiantes de Paulo Portas. E Paulo portas é sem sombra de dùvidas quem consegue unificar o partido e dar-lhe outra dimensão muito acima da "guerrilha tribal".
A posição crítica de Luís Nobre Guedes ao demarcar-se dos demissionários reforça a posição e a estratégia de Paulo Portas e coloca os demissionários ainda mais fragilizados e desligados do partido.
O partido nunca estaria com esses demissionários. E eles percebendo isso, demitiram-se e desfiliaram-se.
Logo a sua estratégia assentava num cunho muitro pessoal e egoísta demasiado desligado de uma ideia fe força para o partido, do qual se foram servindo para construir a imagem de notoriedade, enquanto foi possível a encenação.
Considero que com esta expurgação, o CDS só ganhou mais clarificação.
E o país pode extrair deste assentar da poeira no CDS, uma boa imagem para o seu líder. A tal determinação que o país e a Direita já estava tentada a acreditar na postura recente de Sócrates...
A Direita não vai acreditar mais em MFLeite, nem no que aquele CN de ontem produziu...
Marcelo acabou ontem a elogiar Santana...
Até nisso, o PSD perdeu...
Agora resta ao CDS avançar para o país e para a rua a mostrar que tem ideias para o país. Agora sem os críticos de Paulo Portas a cochichar na contra-informação. Essa contra-informação morreu...
E não vale a pena desejar o regresso de ninguém. Os que saíram não fazem falta nenhuma. Reparem que ontem Mota Campos criticava Freitas do amaral o que dá a ideia que´as críticas já vêm de muito longe. Maria José Nogueira Pinto era outra critica do CDS de Freitas. E no entanto, Mota Campos era o vice-presidente do delfim de Freitas, o Ribeiro e Castro, e Maria José idem, o que juntando essas peças a outras, facilmente se desmonta a tão apregoada ideia do projecto de Ribeiro e Castro e de coerência política junto do mesmo.
Eu constactei isso mesmo, em 2007, pela observação directa dos protagonistas diante de mim.
Posso ser provinciano, mas não sou parvo!
Viva o CDS renovado!
E os abutres que se afastem, pois daqui não levam nada...
Viva o CDS renovado!!
ResponderEliminarMuito embora a renovação ainda esteja para, verdadeiramente, ocorrer.
Caro Bernardo LX
ResponderEliminarFui militante do CDS 4 anos. Já passaram bastantes anos, bem mais do que aqueles em que fui militante. E ao ler as notícias dos jornais continuo a ver no CDS os mesmo protagonistas e, demasiadas vezes. o mesmo vazio de ideias. As disputas internas são quase sempre disputas pessoais e não disputas de projectos com substância Política. O caso do Porto é, a esse nível, demasiado claro!
Uma das coisas mais difíceis para quem entra na Política é mesmo o de manter a ingenuidade no que ela tem de bom. O de acreditar que a palavra dada eérespeitada, não se deixar contaminar pelos discurso de nós vs eles (que são sempre uns patifes miseráveis).
Infelizmente na política (no CDS, também) quase normal conviver sem escândalo com as cábulas entregues juntas às mesas de voto (as que provavelmente impediram a eleição de Nobre Guedes) é quase normal conver com o caciquismo.
Tudo isto é tão normal, que já quase não acreditamos que “bondade” e participação política sejam compatíveis. Desconfiamos que possa entrar na política um grupo de pessoas que o faz empenhadamente, com liberdade interior e sem ter nada a perder. Nesse sentido, prefiro claramente a ingenuidade do Mep e a sua inexperiência.
Penso que tem havido um discurso ligeiramente”paternalista” e condescendente relativamente ao Mep. Não muito diferente daquele com se tem com quem chega a um partido acreditando em ideais e na luta sincera pelo bem comum.
Não sou do Mep, nem serei militante desse partido, mas acho que olhando com um pouco de atenção para as pessoas que trouxe para a política temos que dar pelo menos o benefício da dúvida a este movimento. Acredito que pode dar um contributo sério, que tem pessoas com valor humano e intelectual que conhecem algumas realidades bem delicadas a que é preciso estar atento. Se há ingenuidade creio que estará mais na crença na bondade da política e do seu exercício professada pelo MEP, do que na falta de conhecimento da realidade. Se O Mep se afirmar acredito que pode dar um contributo positivo à política.
Sr. Pico, diz que José Paulo Carvalho foi desnomeado deputado-padrinho. Quer contar-nos por quem? Pelo Dr. Paulo Portas? Pelo lider parlamentar?
ResponderEliminarTalvez as desfiliações de ontem escondam muito que por respeito à instituição não tenham sido contadas. Gostava de saber mais dessa des-nomeação.
FILIADO SÉNIOR
ResponderEliminarJá passaram muitos anos desde a data em militei ao lado de figuras notáveis como Adelino de Amaro Costa, e outras do CDS, da AD.
O que vi nesses tempos,desde as lutas pelo lugar nas listas a troco de favores e/ ou, ou dar-se a primazia aos "amigalhaços" que ajudavam ao status quo do momento, levaram-me a desvincular-me de Militante.
No entanto continuo a votar CDS.
A Política é uma pústula fedorenta !
Quanto ao carácter do sr. deputado JPCarvalho, só posso atestar ser baixo.
ResponderEliminarUm homem casado que professa os valores cristãos como dito senhor, mas que depois namora uma rapariguita da Juventude Centrista na frente de toda a gente é um homem de muito mau carácter.
Confirmou-o com esta decisão.
ánonimo nao és bonito! és um corista
ResponderEliminarBOM NATAL se...
ResponderEliminarNão continuarmos a ser aldrabados pelos corruptos do costume...
Vejam TODAS AS FALCATRUAS aqui:
http://democraciaemportugal.blogspot.com
Estão lá todos os políticos corruptos e suas políticas...
Abraço
Tiago
BOM NATAL
BOM NATAL se...
ResponderEliminarNão continuarmos a ser aldrabados pelos corruptos do costume...
Vejam TODAS AS FALCATRUAS aqui:
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Estão lá todos os políticos corruptos e suas políticas...
Abraço
Tiago
BOM NATAL