Sem prejuízo do mérito das autoridades cabo-verdianas, a verdade é que a ausência de actuação do Banco de Portugal, nesta como noutras matérias, é esclarecedora sobre a competência operativa dos responsáveis deste último; não sabem superviosionar e não supervisionam. Nem mesmo quando alertados pelos colegas cabo-verdianos.
Esperemos que alguém tire daí algumas consequências.
PS. Miguel Cadilhe, desassombradamente, veio dizer aquilo que se adivinhava. Não só quanto à falha da supervisão, mas sobretudo quanto à opção política do governo em nacionalizar o banco. Sobre as alternativas, já deixei escrito (abaixo) o que penso. Limito-me a sublinhar que o presidente executivo do BPN também concorda que havia alternativas e algumas delas melhores para os contribuintes portugueses - que são quem paga a factura. Convém nunca esquecer que o Estado não tem dinheiro; apenas gere o dinheiro com que todos nós contribuímos. Supostamente, em nosso nome.
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