Foi com estes dois adjectivos que Paulo Portas definiu o estado actual do CDS. E sendo verdadeiros deixam-me muito preocupado pois falta aqui um terceiro que permite percebermos o estado do CDS. Paulo Portas deveria ter dito que o CDS está "pacificado, unificado e adormecido". É que só assim se consegue perceber que não haja candidatos a lideres, só assim se percebe que não se ouça falar de movimentações de quem quer que seja. Ok, Luis Nobre Guedes e Luis Queiró vieram dizer que até tinham uma moção para discutir no congresso. Dois adeptos de Paulo Portas querem dar a ideia de que este congresso vai ser animado e com importantes discussões programáticas. São tentativas vâs de animar mas já representaram tantas vezes o mesmo papel que já não servem.
Um partido politico não precisa de estar em guerra interna para mostrar que está vivo, como se passa actualmente no PSD. Mas um partido politico necessita fazer prova de vida e todos os dias. Não basta ter um líder que fala bem e que aparece com alguma frequência nos media.
Um partido politico tem que sentir-se. Tem que ser agregador. Tem que ser motivador. Tem que apresentar ideias próprias e não de reacção. E este CDS não coloca um "visto" em nenhumas destas condições.
É verdade que ainda existem algumas boas almas que querem dar a volta a este estado de coisas. Mas julgo que vão esbarrando na indiferença total daqueles que os poderiam apoiar e no caciquismo férreo daqueles que querem mudar.
Vão dificeis os tempos na direita portuguesa.
Quando será que vocês percebem que o CDS não está pacificado, unificado e adormecido, mas pacificado, unificado e morto?
ResponderEliminarMeu caro Funes,
ResponderEliminarestará porventura certo, mas eu quero acreditar que não. Mas já diz o ditado que pior do que ser cego é náo querer ver.
carlos furtado