Confesso que andei um pouco arredado do Nortadas. Ao fazer o scan visual pelas diversas postas, deparei com a habitual pertinência do Bernardo - obrigado pela condescendência amiga.
Numa primeira análise, parecerá que o Bernardo tem razão na sua leitura literal, tanto do fenómeno político em geral como da avaliação de MFL. Mas, bem vistas as coisas, tudo se nos afigura de molde diverso.
Desde logo, não pude deixar de me lembrar da entrevista de MLF à Ana Lourenço na SIC Notícias. Aí expendeu todo o seu pensamento, mas, sobretudo, transpareceu a sua atitude perante o partido e o país.
De resto, não creio que a minha descrição dos pontos que me levam a apoiar MFL sejam uma check list das características de um líder. São, isso sim, um argumentário em prol da candidata à presidência do PSD, alicerçado nas suas qualidades e, sobretudo, na sua particular circunstância - pessoal e política.
Ora, esta sua circunstância é um testemunho que, neste momento específico do PSD e do país, tornam a sua candidatura um símbolo. Ainda que líderes como Angela Merkel, Zapatero, Cameron, Berlusconi, Zapatero, Obama, Hillary ou McCain, usem o expediente “soundbyte” isso não quer dizer que estejam certos. Pode ser o caminho mais seguro, mais eficaz, mas não faz dele o percurso necessário, certo e, muito menos, único.
Relembro as palavras de MFL - na referida entrevista - ao afirmar que, acima de tudo, a sua táctica passaria pelo uso do expediente verdade. Mais afirmou que gostaria, até, de provar qual o grau de eficácia da mesma.
Este tipo de discurso, mau grado as vantagens reconhecidas e comprovadas pela realpolitik comicieira, é novo pela sua coragem. É, de facto, uma fresca aragem de transparência, consistência e confiança que, nos tempos que correm, arrisca-se, mesmo, a substituir um estruturado programa político...!
E aqui reside o busílis da coisa, pois MFL - e enjeitando-se qualquer grandiloquência - transporta na sua mensagem muito mais do que uma opção político partidária, ela materializa todo um modo de estar, um carácter, uma atitude que não se conforma com a ditadura do Maquiavel moderno.
Nem de propósito, há uns dias, um norte-americano, condenado à pena capital e preso há muitos e longos anos, por perseverar na sua confissão de inocência (e que finalmente viu confirmada), respondia assim à pergunta de porque é que não haveria contado outra estória, outra "verdade" : ….“A man has to stand for something…!”
Numa primeira análise, parecerá que o Bernardo tem razão na sua leitura literal, tanto do fenómeno político em geral como da avaliação de MFL. Mas, bem vistas as coisas, tudo se nos afigura de molde diverso.
Desde logo, não pude deixar de me lembrar da entrevista de MLF à Ana Lourenço na SIC Notícias. Aí expendeu todo o seu pensamento, mas, sobretudo, transpareceu a sua atitude perante o partido e o país.
De resto, não creio que a minha descrição dos pontos que me levam a apoiar MFL sejam uma check list das características de um líder. São, isso sim, um argumentário em prol da candidata à presidência do PSD, alicerçado nas suas qualidades e, sobretudo, na sua particular circunstância - pessoal e política.
Ora, esta sua circunstância é um testemunho que, neste momento específico do PSD e do país, tornam a sua candidatura um símbolo. Ainda que líderes como Angela Merkel, Zapatero, Cameron, Berlusconi, Zapatero, Obama, Hillary ou McCain, usem o expediente “soundbyte” isso não quer dizer que estejam certos. Pode ser o caminho mais seguro, mais eficaz, mas não faz dele o percurso necessário, certo e, muito menos, único.
Relembro as palavras de MFL - na referida entrevista - ao afirmar que, acima de tudo, a sua táctica passaria pelo uso do expediente verdade. Mais afirmou que gostaria, até, de provar qual o grau de eficácia da mesma.
Este tipo de discurso, mau grado as vantagens reconhecidas e comprovadas pela realpolitik comicieira, é novo pela sua coragem. É, de facto, uma fresca aragem de transparência, consistência e confiança que, nos tempos que correm, arrisca-se, mesmo, a substituir um estruturado programa político...!
E aqui reside o busílis da coisa, pois MFL - e enjeitando-se qualquer grandiloquência - transporta na sua mensagem muito mais do que uma opção político partidária, ela materializa todo um modo de estar, um carácter, uma atitude que não se conforma com a ditadura do Maquiavel moderno.
Nem de propósito, há uns dias, um norte-americano, condenado à pena capital e preso há muitos e longos anos, por perseverar na sua confissão de inocência (e que finalmente viu confirmada), respondia assim à pergunta de porque é que não haveria contado outra estória, outra "verdade" : ….“A man has to stand for something…!”
Uma política de verdade, até podia dar certo se ela fosse assumir um cargo de governação, se as eleições fossem já a seguir.
ResponderEliminarAssim, com os barões a distribuírem-se por dois tabuleiros MFL e PPC, é certo e sabido que se for MFL a vencer não faz o "reveillon" na Buenos Aires com toda a certeza...
E com a política de verdade também não vai fazer subir as sondagens, porque nem o próp+rio Cavaco quer comprometer-se muito com a política de verdade...
Veja que na actual crise, a mensagem de Cavaco tem sido de que Portugal vai lá, etc, etc,...
Só que ele não se mexe muito e não vejo da parte dele a mobilização que pareceu dar ao país quando candidato a Belém, que fazia isto e mais aquilo...
E depois, se MFL vencesse só traz consigo a "brigada do reumático", tudo malta que já só quer é sopas e não está para grandes andanças e lutas...
E PPC traz muita gente com ele que ou são muito jovens e inexperientes ou são como Ruas