quinta-feira, maio 29, 2008

Afinal, em que País vivemos?

A FNE (federação nacional dos sindicatos da educação), ver em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330488, não concorda com os limites de 25% para "muito bom" e 10% para "excelente", nas avaliações do desempenho dos professores. Segundo ali afirmam, trata-se de limites "economicistas" que não permitem "avaliar correctamente" os professores.

O pressusposto desta posição é, obviamente, que existem muitos mais professores merecedores daquelas classificações de excepção. A consequência, sem esses limites, seria o acesso mais rápido de um maior número de professores aos escalões mais altos da tabela remuneratória.

A julgar pelo que se sabe sobre o sistema de ensino, o que é extraordinário é que existam 25% de professores muito bons e 10% de excelentes. Dir-se-ia que os professores são tão bons que os maus resultados do sistema resultam exclusivamente do ... "sistema".

Todos nós sabemos que o sistema é mau. Um dos graves vícios do sistema é precisamente que toda a gente seja avaliada "por cima" e atinja os níveis remuneratórios mais elevados sem ter de fazer grande esforço para isso.

Por outro lado, quaisquer limites a essas generosas avaliações serão sempre "arbitrários". Porém, não me parece que o mal venha daí. O mal, tanto quanto o vejo, vem desta ideia peregrina segundo a qual todos teriamos um qualquer direito a atingir os níveis remuneratórios mais elevados, sem esforço, apenas pela passagem do tempo. Essa ideia, que não tem nada de equidade nem de justiça, é altamente prejudicial à noção de prémio do esforço, que é como quem diz da avaliação do mérito.

Por conseguinte, uma vez mais os sindicatos vem explorar as frustrações das classes profissionais, para defender o indefensável.

Era bom que nós, e os nossos representantes políticos - nomeadamente os do CDS -, tivessemos a noção do que está em causa e combatêssemos estes abusos.

É possível um Portugal melhor. Basta querer!

1 comentário:

  1. Sou Anónimo mas,.... tenho Nome. E um bom nome a defender... A minha filha tem na turma alunosm com médiua anual de 8, de 9, de 12 etc... Pois ela está numa escola secundária Pública. tem Todfos os professores excelentes... Afinal, tem 20 a todas as disciplinas com a excepção de Português! E notem bem: a mãe é simplesmente Professora do Secundário de Português... Querem explicar-me por que motivo PARA MIM os seus professores são TODOSW EXCELENTES... NO entanto, pelas cotas absurdas desta Ministra SÓ UM ou DOIS é que poderá progredir na carreira...? Poderá aplicar-se o mesmo aos alunos das turmas dos filhos dos senhores Ministros? Se todos são excelentes, deve um professor colocar percentagnens apra atribuir a classificação máxima, se todos os alunos tiram 20 no exame de Matemática... ora bolas.,.. Comentadores de meia tigela que falam de tudo e nem sabem que nada sabem... Visite ferreirablog. Intrua-se e depois escreva um BLOG com sentido, caro amigo!

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