A informação ainda não foi confirmada, mas tudo indica que o Partido Socialista (PS), líder do mercado nacional com uma quota da ordem dos 60%, prepara o lançamento de uma operação pública de aquisição (OPA) sobre o seu concorrente Partido Social Democrata (PSD), cuja quota de mercado deverá estar situada em volta dos 30%. A operação, que o PSD, informalmente, já considerou hostil, carece ainda - se vier a ser efectivada - da aprovação da Autoridade da Concorrência e da ASEA. Mais problemática poderá ser a eveltual oposição de Bruxelas à operação, uma vez que, recorde-se, o actual presidente da Comissão era até há poucos anos o CEO do PSD, partido que tem tudo a perder com a efectivação da OPA. Fontes normalmente bem colocadas afirmaram que o CEO do PS, José Sócrates, terá dito que "esta é a altura certa para agregar à nossa poderosa organização o nosso principal concorrente". O momento não podia ser melhor: o PSD está neste momento sem um CEO que conduza o seu desenvolvimento estratégico e os accionistas têm mostrado uma enorme falta de entendimento quer em relação ao processo de desenvolvimento do partido, quer no que concerne à formação do conselho de administração - uma situação em tudo semelhante, mas menos grave, à que sucede no BCP. Para mais, o PSD está perto da necessidade de proceder a um aumento de capital, face aos desvarios que os seus movimentos de caixa têm sentido. Para o PS, e dado que nesta altura o seu orçamento é basicamente formado por contributos directos do Orçamento de Estado, a eventual aquisição nem sequer obrigaria a recorrer a capitais externos - endividamento ou alienação de acções em sede do mercado de capitais. O antigo CEO do PSD Luís Filipe Menezes instado a comentar a eventualidade da operação, terá apenas dito que "a mim, do PSD, só me tiram à bomba" - o que poderá querer dizer que está mesmo de saída. Outro antigo CEO, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que "o PSD só será fundido no PS se Cristo descer à terra", o que corrobora a opinião dos analistas segundo a qual a operação é inevitável. Uma fusão entre os dois partidos criaria uma situação de posição dominante - recorda a Autoridade da Concorrência - mas o facto de os restantes operadores do mercado (PCP, BE e CDS/PP) parecerem estar adormecidos poderá levar a que nem sequer se oponham a uma operação que, no limite, os fará desaparecer. Segundo José Pacheco Pereira, que disse estar contra o que quer que fosse mesmo antes de conhecer o teor da pergunta, a eventual fusão entre os dois partidos levaria a que deixasse de ser necessária a realização de eleições legislativas de quatro em quatro anos - o que só seria bom para os cofres do Estado. O politólogo adiantou ainda que, "do ponto de vista teórico e mesmo teológico, a fusão entre PS e PSD faz sentido, uma vez que não há qualquer diferença entre eles". Aguardam-se a todo o instante novidades sobre a matéria.
O off-shore do sindicato de notáveis da Madeira anunciou já estar a preparar a contra-OPA!
ResponderEliminarA Madeira prepara-se para salvar o Contenente dos cubanos...
Um grande bem-haja para o Alberto João. E.S.
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