quarta-feira, abril 23, 2008

A alteridade

A escolha de Manuela Ferreira Leite só poderá ser saudada. É um acto da mais pura lucidez e do mais radical bom senso político.
A pulverização das tendências internas social-democratas esquartejou um partido muito para além do que seria razoável. Não só entre os populistas e os outros, mas entre populistas, mendistas, barrosistas, marcelistas e quejandos.
Ora, esta acertada candidatura tem a virtude de unir, federar, num só rosto, não todas, mas várias alas, e preparar o partido para os embates eleitorais que se avizinham.
Mas há algo que faz falta a Manuela Ferreira Leite. Muita falta. Um adversário.
É extremamente importante que uma nova candidatura venha a terreiro. Onde se congregue a facção populista do partido.
Só desta forma, se poderá oferecer ao PSD e ao país uma luta clarificadora, esclarecedora, que possa aplacar o clima de mal estar que se tem vivido dentro de portas.
Contribuiria, de forma decisiva, para o separar das águas, para uma afirmação legítima, dos novos rostos. Para a higienização do PSD. Que é urgente, necessária e vital.

3 comentários:

  1. O Sócrates vai rir-se da facilidade com que vai desfazer a velhinha se alguma vez chegarem aos debates televisivos. A.F.S.

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  2. Era só o que faltava ao país um Cavaco de saias. Será que ela ao menos sabe comer bolo-rei?
    Duarte

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  3. então o Pico já desistiu de vir aqui molhar o bico

    lembra-me aquela a proposito do Padre Frederico que versava

    Tico Tico vem aqui e faz-me um b....

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