quinta-feira, abril 10, 2008

liquidos como barreira sonora

Agostinho Álvares Ribeiro de Sousa Coutinho volta a ser notícia. Desta feita não pelo saxofone, mas pelo seu trabalho na FEUP.

O "Kito" provou e demonstrou que se podem utilizar liquidos como barreira sonora!

http://www.pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=5450&idnoticia=7774299&tipo=cr

Parabéns ao Kito!

3 comentários:

  1. Jornal Público:
    08.04.2008, Natália Faria
    Aluno da FEUP comprova potencialidades da água como barreira acústica

    Projectista de acústica
    da Casa da Música foi
    co-orientador da tese de mestrado



    O projectista de acústica da Casa da Música, Renz van Luxemburg, está hoje e amanhã no Porto para falar das novas soluções relacionadas com a acústica nos edifícios. A deslocação do holandês enquadra-se no facto de este ser co-orientador de um estudo pioneiro sobre as potencialidades da água no isolamento sonoro. O trabalho, elaborado por Agostinho de Sousa Coutinho, 24 anos e aluno finalista de Engenharia Civil, demonstra que a água pode ser utilizada para melhorar o isolamento acústico em cabines de som, edifícios habitacionais e até mesmo em estações espaciais

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  2. "Sabe-se que os astronautas têm alguns problemas com o ruído das máquinas e o estudo sugere que o reservatório de água pode ser utilizado como isolamento sonoro", explicou ao PÚBLICO o aluno da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Mas esta é, como o próprio autor refere, uma solução ainda algo especulativa. E há outras, igualmente à espera de confirmação. "As barreiras acústicas nas auto-estradas podiam também ser melhoradas, até com água da chuva", sugere o autor, cuja tese aponta a necessidade de se fazerem estudos mais aprofundados, de modo a determinar, por exemplo, se será possível construir paredes duplas com contentores de água no interior. "Essa água podia, ao mesmo tempo, servir para uso doméstico", lê-se nas conclusões da tese de mestrado.
    Por enquanto, certas são as potencialidades da água como isoladora sonora. "Estudei o parâmetro de isolamento sonoro para lâminas de água com diferentes espessuras. A gama de frequências que consegui testar, dos 315 aos 3.150 hertz, é algo limitada, mas deu para concluir que a água é um bom isolador sonoro, com ganhos tanto maiores quanto mais espessas as barreiras, e o que realmente influencia o isolamento é a interacção do ar com a água, ou seja, a dificuldade de o som se transmitir de um meio de propagação para outro", explicou, assegurando que os estudos sobre a propagação do som nunca foram ao ponto de testar o líquido como barreira sonora.
    "Pela primeira vez, fabricámos um dispositivo de ensaio que permitiu fazer estes testes", destacou, por seu turno, Rui Calejo, que, juntamente com Renz van Luxemburg, foi co-orientador desta tese intitulada Interacção Engenharia Civil/Acústica com Base na Validação Experimental do Comportamento de Lâminas de Água. Para Calejo, as vantagens da barreira acústica líquida relativamente à tradicional lã de rocha, por exemplo, "são do domínio do comportamento da física do som". Dito de modo mais simples, "a barreira líquida permite isolar com muita facilidade os sons mais baixos e mais graves. Exemplos? "Os sons graves da música ou o motor de um comboio."
    Deste modo, Rui Calejo e Agostinho Coutinho consideram viável a utilização de membranas de água desnaturada (como a que se usa nos radiadores) no isolamento acústico de auditórios ou estúdios musicais. "Pode-se construir uma cabine de ensaio que funciona como uma espécie de box-in-box, em que o espaço entre as duas caixas é preenchido com água, permitindo que o instrumentista ensaie sem problema nenhum", exemplifica Agostinho Coutinho, dizendo-se seguro que a água pode ser usada como isolador acústico em inúmeras situações: "O primeiro passo foi dado. Agora, é preciso imaginação para testar as diferentes aplicações."
    O projectista da acústica da Casa da Música está a orientar um estudo sobre a água e o isolamento sonoro

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  3. 18 valores num mestrado na FEUP é obra! Boa!

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