segunda-feira, março 31, 2008

Eleições no CDS / Porto II

Cá fica a segunda posta sobre as eleições no cds/Porto. Desta feita a politica.

Apoio a lista que se apresentou como alternativa ao aparelho em vigor. E para que se saiba aqui fica a sua composição:

Vitor Faria (Presidente), Manuel Ruão(Vice – Presidente) José Gagliardini Graça (Secretário-Geral) e Vogais: João Anacoreta Correia, Dores Machado, Diogo Lencastre, Julia Neves, Duarte Correia e Domingos de Sousa Coutinho.

A lista encabeçada por Vitor Faria propôe-se discutir a liderança do partido no distrito. E bem.

Mas mais do que isso propôe-se discutir o distrito. E como tal merece desde logo o meu apoio quanto mais não seja pois não tenho ideia de ouvir ou ler qualquer declaração da actual comissão politica distrital do Porto sobre os muitos problemas que atravessam o distrito. E digo da comissão e não do seu presidente porque este já nos habituou a raramente emitir opiniões públicas sobre estes assuntos, mas apenas a tecer acusações sobre quem democraticamente se manifesta (veja-se declarações no jornal Público)

Não fazemos ideia do que pensa o partido no distrito sobre o desemprego, sobre o aeroporto do Porto, sobre o tgv, sobre o metro do Porto, sobre a saúde, sobre a educação, sobre a reorganização administrativa, sobre......Sobre inúmeros problemas que sendo do distrito são no também da região norte e de Portugal. Mas népia. Nem uma linha.

A distrital sempre serviu para distribuição de lugares, não para fazer politica. Até podia ser essa a sua missão. Mas não é isso que está escrito nos regulamentos do partido.

No congresso que elegeu Ribeiro e Castro como presidente, fui subscritor de uma moção que sugeria a extinção pura e simples deste órgão, por manifesto desenquadramento com a realidade administrativa de Portugal. É um facto que ainda existem distritos. Mas alguém faz ideia de quem é o governador civil e qual a sua actuação? Népia. Mais depressa se sabe da Junta Metropolitana, das suas actuações e deliberações.

Mas tal como não haverá coragem para uma efectiva organização politica do pais, também no CDS não haverá coragem para reorganizar e agilizar o funcionamento do partido.

Voltando às eleições no distrito que agora começam, diria que vou estar alerta ao seu normal funcionamento.

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