segunda-feira, dezembro 17, 2007

Na ordem II

Não costumo passar integralmente post´s de outros, mas como se trata de uma pessoa que normalmente gosto de ler, aqui fica:

“A recente operação da PJ no Porto foi chefiada por um procurador de Lisboa (um «mouro», do «sul»), à semelhança do que havia sucedido já com o caso «Apito Dourado».

Muitas vozes se levantam contra a ingerência da Polícia Judiciária da capital; algumas insinuam, como habitualmente, uma perseguição injusta a honrados cidadãos do burgo ou ao futebol local.

Uma outra hipótese, no entanto, passa por admitir que, por detrás da habitual histeria bairrista que envolve o Porto e diversos habitantes da cidade, esconde-se, afinal, uma rede de compadrios e corrupção (de muito mau gosto, acrescente-se), perante a qual poucos habitantes reagem. Assim sendo, e porque nenhum cidadão ou cidade estão acima da lei, restava dar o exemplo. Ou, em bom vernáculo, pô-los na ordem.”

E assim se prova que a demagogia ataca onde menos se espera.
Ou então o Jacinto Bettencourt ainda está de ressaca do fim-de-semana.

12 comentários:

  1. Quem chefiou a operação foi o Felisberto, que é Procurador do DIAP Porto.
    O Jacinto (Le Ca Rego) deve ter tido um fds complicado no Ed VII

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  2. Caro José Mexia,

    Vai ter que me explicar: que demagogia? Houve, ou não, vozes que se atiraram a esta e outras operações da PJ? Existem ou não críticas (algumas vindas de pessoas com responsabilidades políticas na cidade) sobre o funcionamento suspeito dos órgãos de investigação da cidade? É ou não verdade - e esta é para si - que a maioria dos cidadãos do Porto, gente normal, honrada e honesta, não protesta quando certos grupos de interesse, gangs, claques, clubes de futebol, seja o que for, associam o seu nome à cidade na tentativa de mobilizarem uma reacção que os protega de processos judiciais?

    Noto que o meu post dirige-se apenas às reacções (muitas) que conseguiram, uma vez mais, misturar o nome da cidade com o sucedido. E aos autores dessas reacções, que não compreendem que nenhum cidade está acima da lei (seja ela qual for), nada mais há a fazer do que pô-los na ordem.

    E olhe que, apesar de um fim-de-semana complicado, reflecti e acredito nisto.

    Cumprimentos,

    Jacinto Bettencourt

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  3. Caro José Mexia,

    Vai ter que me explicar: que demagogia? Houve, ou não, vozes que se atiraram a esta e outras operações da PJ? Existem ou não críticas (algumas vindas de pessoas com responsabilidades políticas na cidade) sobre o funcionamento suspeito dos órgãos de investigação da cidade? É ou não verdade - e esta é para si - que a maioria dos cidadãos do Porto, gente normal, honrada e honesta, não protesta quando certos grupos de interesse, gangs, claques, clubes de futebol, seja o que for, associam o seu nome à cidade na tentativa de mobilizarem uma reacção que os protega de processos judiciais?

    Noto que o meu post dirige-se apenas às reacções (muitas) que conseguiram, uma vez mais, misturar o nome da cidade com o sucedido. E aos autores dessas reacções, que não compreendem que nenhum cidade está acima da lei (seja ela qual for), nada mais há a fazer do que pô-los na ordem.

    E olhe que, apesar de um fim-de-semana complicado, reflecti e acredito nisto.

    Cumprimentos,

    Jacinto Bettencourt

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  4. Peço desculpa «proteja», e não «protega».

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  5. Sem que tenha sido mandatado pelo Zé Mexia para o defender ou sequer que ele precise de quem o defenda, apetece-me dizer-lhe, Caro Jacinto Bettencourt, que a demagogia está no facto de você dar de barato que foi preciso vir alguém de Lisboa ao Porto para que a PJ fizesse a Noite Branca.

    Só mesmo demagogia pode levar alguém a dizer que uma operação que envolveu mais de uma centena de homens, que executaram em simultâneo e com precisão cirúrgica 55 mandados, em acção movida contra autênticos bandoleiros que demonstradamente atiram a matar, foi feita porque 3 dias antes uma procuradora, por sinal de Lisboa, foi nomeada pela PGR para encabeçar uma equipe especial do MP. Só mesmo demagogia ou falta de noção de como as coisas se fazem podem fazer supor que uma operação desta natureza e envergadura não levou várias semanas a delinear mas sim... 3 dias.

    Quanto à por si alegada associação que certos grupos marginais fazem "à cidade na tentativa de mobilizarem uma reacção que os protega de processos judiciais", pela parte que me toca, devo dizer-lhe que isso pouco me preocupará enquanto a Justiça cumprir o seu papel como deve (e na minha opinião tem acontecido) e enquanto a maior parte das pessoas pensar como você pensa, isto é, enquanto acreditarem que "a maioria dos cidadãos do Porto, (é) gente normal, honrada e honesta".

    Você, Jacinto Bettencourt, que eu acredito pensar relativamente ao Porto e aos seus cidadãos como pensa a maioria das pessoas, é a prova que esses marginais não mancham o nome da cidade.

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  6. Jacinto

    Será que ainda vai ser preciso ir alguém aqui do Porto pôr ordem na capital? Para ver se apanham os tipos do Avião, e do gás pimenta, e outros parecidos? É que perante o que se passa em Lisboa, poucos cidadãos reagem. Importa dar o exemplo, ou em bom vernáculo pô-los na ordem.
    :)

    Tens de vir cá passar um fim de semana, convido eu!

    Um abraço portista do

    JAC

    Nota: quanto ao abraço, ler "purtista", e não "pórtista"...

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  7. Caro Jacinto Bettencourt:
    Obrigado pelo comentário.
    Começo por dizer que se engana em relação à chefia da operação, não foi por um procurador "mouro" como diz. Em relação ao "Apito Dourado" espero sentado para ver os resultados da ESPECIAL, FANTÁSTICA E FABULOSA procuradora do "Sul".

    Não digo que não tenha uma certa razão, aceito (até com vergonha) mas o comentário ao seu Post insere-se na generalização "demagógica" (sem ofensa) que algumas pessoas do "Sul" fazem das gentes do Porto.
    Sinceramente pouca coisa pode fazer a sociedade portuense contra os pacóvios que normalmente aparecem nos noticiários como sendo os representantes da cidade.
    É muito difícil combater a ideia feita de que nem todos nesta cidade veneram Pinto da Costa, ou gostam do estilo Valentim Loureiro. A verdade é que são os órgaõs de comunicação social do "Sul" que não dão espaço de expressão a outras correntes de opinião que não se revêem neste tipo de sociedade.
    O JAC até explica a brincar que algumas das coisas que o Jacinto afirma, tanto dá para o Porto como para Lisboa.
    Como diz o João, um Pórtista dos sete costados, apareça por aqui.

    Abraços,

    José Mexia

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  8. Obrigado Toninho...

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  9. Deixemo-nos de falinhas mansas, aquele post é verdadeiramente imbecil, são escritas umas aleivosias sobre o Porto demonstrativas de um provincianismo bacoco lisboeta profundo. Tenta-se justificar agora com uns lugares comuns sobre o Porto, não percebendo que está a fazer o retrato do país no seu todo e não da nossa cidade. Vir agora falar do pinto da Costa ou do loureiro, como se fossem dois pesos que temos que suportar na cidade é dar parte de fraco. Cmo eles dois, existem vários em Lisboa( nos métodos, não nos resultados, claro !) e nós não os vemos preocupados com isso. Para acabar, julgo que o "fim de semana complicado" deve ter começado em Belém e por isso resolveu descarregar as suas frustações desta forma.
    carlos de sottomayor

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  10. Caro João e José Mexia,

    Talvez tenha exagerado na generalização. Reconheço.

    Um abraço e obrigado pelo convite,

    Jacinto

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  11. Caro José Mexia, não tenho por hábito corrigir as outras pessoas, mas neste caso não posso deixar de o fazer. Os habitantes de Lisboa (caso não saiba) chamam-se "lisboetas" e não "mouros"!!! Santa ignorância, qualquer dia também escreve aqui que os habitantes de Toronto são os "hindus", os de Oslo são os "budistas", os do Cairo são os "índios" e mais disparates atrás de disparates!!!
    Vá a livraria Lello e cultive-se!
    Qualquer dia leio aqui que os habitantes do Porto são os "Celtas" ou os "Romanos"...

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  12. Ugabunga:
    Vá tomar um calmante e aprenda a ler com atenção.

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