terça-feira, julho 10, 2007

Um espectáculo


Embora tardiamente, não gostava de deixar passar e escrever sobre o espectáculo que se viveu no Porto durante o último fim de semana. Algumas corridas não correram bem devido a uma "chincana" mais afoita, mas o certo é que a animação foi grande.

Basta olhar para a imprensa desportiva e perceber o impacto que estas corridas tiveram. Para o próximo fim de semana há mais, que não tendo o "circo" que esta obrigou, terá certamente muito público e igual animação. Está por isso de parabéns os seus promotores e neste caso concreto Rui Rio enquanto impulsionador máximo da ideia.

Já aqui o escrevi e reafirmo: são eventos como estes que dinamizam a cidade, que a promovem e que potenciam negócios. Pensar em grande deve ser uma obrigação para obter grandes resultados. Este é um bom exemplo. Venham mais.

6 comentários:

  1. Pois é. Parece que o Rui Rio contribui para uma organização desportiva que só em direitos de televisão permitiu um encaixe de duas dezenas de milhões de euros, ocupou a 97% as camas dos hoteis de 5 estrelas da cidade e arredores, movimentou para cima de 10.000 estrangeiros que demandaram o PORTO este fim de semana. Afinal, as "corridas de calhambeques ou de pópós" como lhe chamaram muitos escribas e mentes pensantes dos futebois da cidade foi um ÊXITO.
    Bravo Dr. Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto!!!!
    E desculpem qualquer coisinha aqueles que endeusam o futebol e os seus "narcisos" dirigentes.

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  2. lamento que iniciativas privadas sejam organizadas e suportadas económicamente com o dinheiro dos impostos dos cidadãos. Não me parece que seja para este tipo de fins que o cidadão é colectado. Nem que tais fins sejam aqueles que competem a uma autarquia.

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  3. Iniciativas como esta servem apenas para mostrar a "parolice" de quem as promove e de quem as aplaude.

    Este tipo de iniciativas compete a privados e deve ser feita utilizando as estruturas adequadas, isto é autódromos.

    Se há muito foram deixando de ser utilizados circuitos de cidade ou de estrada, isso tem a ver com a segurança (de pilotos e de público) e com o respeito que devem merecer os cidadãos.

    A criação de condições de utilização e de segurança, abaixo do mínimo exigível durante mais de dois meses, revela a maior falta de respeito pelos cidadãos.

    O encerramento das vias durante dois fins de semana e ainda mais, durante DUAS SEXTAS FEIRAS, ultrapassa, em termos de desprezo pelos cidadãos, os limites do tolerável.

    Ninguém argumente com exemplos de Macau ou do Mónaco, pois, para além do REAL peso histórico dos eventos nessas cidades (o que nada tem a ver com o que, de forma esporadica se verificou apenas em 1958 e 1960 no Porto)ambas as cidades tem como "razão de ser" este tipo de actividades e outras paralelas (das quais o jogo ainda será das mais "legítimas") que poderão ser a ambição de alguns Rui Rio's mas não farão por certo parte das ambições de cidadãos bem formados.

    Muito mais haveria a dizer sobre este assunto e sobre o que de realmente importante este assunto releva.

    No entanto, neste meio, seria claramente um acto de desperdício de pérolas...

    António Moreira

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. As corridas de calhambeques não me incomodam particularmente. Por razões que expus noutra sede, parece-me é que não podia ser Rio a organizá-las.
    De um modo geral, subscrevo os comentários de Gabriel e de António Moreira, com excepção do último parágrafo deste último.
    Agora essa de que pensar em grande é organizar corridas de calhambeques...
    É um dos grandes males nacionais, esse de que o desenvolvimento precisa de pretextos: Expos, Capitais da Cultura, Campeonatos de futebóis, etc., etc., etc.

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  6. "...Muito mais haveria a dizer sobre este assunto e sobre o que de realmente importante este assunto releva.

    No entanto, neste meio, seria claramente um acto de desperdício de pérolas..."

    De facto, se lido sem grande "abertura de espírito", este meu último paragrafo pode soar algo rude.

    A intenção não era insultar ninguém, mas apenas aludir à inutilidade de discutir com "convertidos".

    Peço desculpa ao "Funes" e a outros que o possam ter interpretado da mesma forma.

    António Moreira

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