sexta-feira, junho 08, 2007

Memórias...

6 comentários:

  1. Era bom que as pessoas não se esquecessem do percurso da Helena Roseta igual ao da Zita Seabra só que em sentido contrário.
    De católica, de direita e de boa mãe de família, passou para divorciada, amiga da comunidade gay feminina, esquerdista radical e maçónica.
    E, antes era muito mais bonita também...

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  2. Aquele senhor ao lado da arquitecta perdeu as barbas e muito cabelo.

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  3. Os percursos são livres. Os partidos também fazem os seus trajectos e dão as suas cambalhotas( veja-se o caso da regionalização, Ota, IVG), daí que não espante o movimento contrário dos militantes. Barroso saíu do MRPP para o PSD. Portas foi do PSD para o CDS/PP. Freitas foi do CDS para o PS.

    Apesar de tudo os partidos devem ter um denominador comum: o sentimento democrático.

    Ora, havendo esse fio condutor, essa meta a almejar, porquê a surpreasa nas mudanças?

    Não sou nem nunca fui CDS, mas, ao vir aqui, a este gueto partidário, encontro muitos pontos de encontro ideológico, muitas tiradas cheias de bom senso e de "odor inelectual" do mais puo quilate.

    Um partido só crescerá se tiver dentro de si o espírito da pluralidade, da abrangência, como se diria em linguagem desportiva: o eclectismo!

    Sem falsas modéstias, eu se liderasse esse partido, procuraria recolocá-lo no CENTRO e daí "pescaria" nas águas do centro-esquerda e centro-direita de modo a que ele se tornasse um fiel da balança, um ponto de referência obrigatório, uma âncora de democracia e de comunhão cívica.

    Assim, com estes pruridos, estas referências jocosas aos trajectos individuais (por vezes mais respeitáveis do que a manutenção da canga partidária ad aeternum..), o poder de atracção de um partido vira "repulsão"...

    Isto é de La Palisse!

    Olhem, vejam se recrutam este senhor (La Palisse), dava um bom político! O CDS seria mais verdadeiro, mais abrangente, mais plural!

    PS: Desculpem o excesso de ironia. Reconheço que fui longe demais...

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  4. Caro "Rouxinol",
    Desculpe mas não concordo consigo.
    A fotografia que "postei" não pretende fazer nenhum juízo de valor sobre a Helena Roseta, é apenas um momento... humorístico, digamos.
    Mudar de opinião é próprio das pessoas que pensam, só não muda quem é burro. Não podemos é fazer crer aos outros que sempre pensamos da mesma maneira, porque aí, sim, estamos a ser desonestos.
    Com uma carreira política de mais de trinta anos, no PSD e no PS, Helena Roseta não tem autoridade nenhuma para vir agora denegrir a vida partidária.
    Abraços.

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  5. Caro "Rouxinol de Bernardim", que agora já identifiquei... (um abraço apaertado, como lá em cima nas nossas terras de Basto!),

    É sempre mais fácil discutir pessoas do que ideias. Sendo nós um Povo caracterizado pela inveja, apesar de muito solidário em momentos de aperto, não surpreende que a discussão política se reduza, frequentemente, à fofoquice.

    Por outro lado, para defender ideias é preciso tê-las. Acaso conheces uma ideia global para Portugal de qualquer dos nossos partidos? Mesmo o PC parece já não acreditar nas virtudes do socialismo democrático, pelo que não vislumbro nenhuma...

    Aqui chegados, chego ao ponto desta posta: qualquer líder do CDS, tu ou outro, não necessita de colocar o CDS em lado nenhum. Apenas tem de defender ideias, se não tiver um ideal. Cabe aos outros, comentaristas em primeiro lugar, classificar essas ideias, esse partido e esse líder.

    Uma alternativa de poder só o será se se apresentar como tal. Isto é, se der a conhecer as coisas que faria em alternativa. O resto, é soundbite, pode dar visibilidade mas não dá votos.

    Esperemos que a actual liderança do CDS o tenha compreendido.

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  6. Meu caro Ventanias,

    Então este "rouxinol", de chilrear por vezes agradável, tem o seu pouso nas japoneiras de Basto?

    Estaremos nós perante um novo João da Ega?

    Sempre surpreendentes, "as gentes" das Terras de Basto!

    Com um abraço,

    Bernardo

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