Atenção que esta gente de merda neste país de merda... somos NÓS todos!!!!!
Sim, não são ELES. NÓS é que pactuamos com isto tudo.
Acresce, quanto ao caso Charrua, que ainda não conhecemos a história toda. Só ouvimos um lado da história. Não duvido que tenha havido excesso de zelo. Mas também não penso que um ex-deputado seja um inocente a quem lhe caiu o céu na cabeça...
O seu comentário corre o risco de enfermar da falácia do contexto. É irrelevante saber quem é o Senhor Charrua e até podemos admitir que ele faria à Senhora Margarida Moreira o mesmo que ela lhe fez a ele. Não é esse o problema. O problema é que não podemos tolerar que os funcionários públicos comecem a ter medo de pensar ou de exprimir os seus pensamentos, porque, se esses pensamentos não estiverem conformes ao respeitinho pelo chefe, podem ser sancionados. Só conhecemos uma versão da história? Bem, cumpria à DREN e ao Ministtério da Educação informar cabalmente de qual era versão real, para que ninguém ficasse com dúvidas sobre a falta de fundamento das acusdações de clima claustrofóbico que está ser criado na Administração Pública. Acontece que os silêncios, os engulhos, as divergências (vide, v. g., Jorge Coelho ontem, na Quadratura do Círculo) dentro do terreiro socialista legitimam a convicção de que a verdadeira versão do episódio não é uma história de democracia saudável.
Eu não sei, isto é continuo sem saber qual é a verdadeira versão da história. No entanto, sei (isto é, li num jornal) que já houve um tribunal que se pronunciou e manteve a decisão de suspensão... mas quanto a isso, remeto para um post meu anterior, sobre este mesmo assunto.
Dito isto, não tenho dúvidas, há muito tempo, de que a nossa não é uma democracia saudável.
Mais, como trabalhador da administração pública conheço bem o funcionamento do clima claustrofóbico de que fala, funes o memorioso. E não vem de agora. E até já foi defendido publicamente, por políticos de responsabilidade - por exemplo quando dizem que é necessário que os dirigentes da administração sejam da mesma cor do governo (forças de bloqueio e outras quejandas).
O problema, como diz, é o seguinte: uma conversa privada serve de fundamento a um processo disciplinar. Que coisa mais desabitual, em Portugal. Mais, o processo disciplinar assume foros de domínio da agenda política, por acaso... nada a ver com a pessoa afectada no caso concreto!
Triste, muito triste, este país de merda, com gente de merda.
ResponderEliminarSubscrevo integralmente.
O que lhe vale é não ser funcionário público. Com um desabafo desses...Nunca se sabe...!?
ResponderEliminarAtenção que esta gente de merda neste país de merda... somos NÓS todos!!!!!
ResponderEliminarSim, não são ELES. NÓS é que pactuamos com isto tudo.
Acresce, quanto ao caso Charrua, que ainda não conhecemos a história toda. Só ouvimos um lado da história. Não duvido que tenha havido excesso de zelo. Mas também não penso que um ex-deputado seja um inocente a quem lhe caiu o céu na cabeça...
Tens razão, meu caro Ventanias.
ResponderEliminarIsto é tudo uma grande merda, e alguma feita por nós.
Mas já é tempo de puxar o autoclismo.
Abraços.
Senhor Ventanias,
ResponderEliminarO seu comentário corre o risco de enfermar da falácia do contexto.
É irrelevante saber quem é o Senhor Charrua e até podemos admitir que ele faria à Senhora Margarida Moreira o mesmo que ela lhe fez a ele.
Não é esse o problema.
O problema é que não podemos tolerar que os funcionários públicos comecem a ter medo de pensar ou de exprimir os seus pensamentos, porque, se esses pensamentos não estiverem conformes ao respeitinho pelo chefe, podem ser sancionados.
Só conhecemos uma versão da história?
Bem, cumpria à DREN e ao Ministtério da Educação informar cabalmente de qual era versão real, para que ninguém ficasse com dúvidas sobre a falta de fundamento das acusdações de clima claustrofóbico que está ser criado na Administração Pública.
Acontece que os silêncios, os engulhos, as divergências (vide, v. g., Jorge Coelho ontem, na Quadratura do Círculo) dentro do terreiro socialista legitimam a convicção de que a verdadeira versão do episódio não é uma história de democracia saudável.
Eu não sei, isto é continuo sem saber qual é a verdadeira versão da história. No entanto, sei (isto é, li num jornal) que já houve um tribunal que se pronunciou e manteve a decisão de suspensão... mas quanto a isso, remeto para um post meu anterior, sobre este mesmo assunto.
ResponderEliminarDito isto, não tenho dúvidas, há muito tempo, de que a nossa não é uma democracia saudável.
Mais, como trabalhador da administração pública conheço bem o funcionamento do clima claustrofóbico de que fala, funes o memorioso. E não vem de agora. E até já foi defendido publicamente, por políticos de responsabilidade - por exemplo quando dizem que é necessário que os dirigentes da administração sejam da mesma cor do governo (forças de bloqueio e outras quejandas).
O problema, como diz, é o seguinte: uma conversa privada serve de fundamento a um processo disciplinar. Que coisa mais desabitual, em Portugal. Mais, o processo disciplinar assume foros de domínio da agenda política, por acaso... nada a ver com a pessoa afectada no caso concreto!
Por favor, leia o meu post sobre o caso Charrua.
emendo: com alguma gente de merda!
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