sexta-feira, abril 06, 2007

Portugal e a Universidade Independente

Aviso à navegação: o que sei sobre a Independente e sobre a estória do diploma de José Sócrates é apenas o que passou nas televisões. Nada li sobre este assunto.

No entanto, o que ouvi e vi nas televisões é espantoso. Já sabíamos todos que as universidades privadas eram más. Eram más porque não contribuiram para a qualificação do país; pelo contrário, serviram para formar uma quantidade de frutrados que, sendo Drs., não conseguem encontrar empregos nas profissões para que se teriam preparado. Eram más, porque não contribuiram para o desenvolvimento equilibrado do país. Pelo contrário, concentraram-se em Lisboa e no Porto, acelerando a macrocefalia desequilibrante e tonta do país. Eram más, porque deixavam poucas dúvidas de que a sua principal razão de existência não eram os alunos mas antes os tachos dos professores que aí trabalhavam - sim, porque leccionar eram poucos...

Mas agora ficamos a saber que as universidades, pelo menos a Independente, eram promíscuas com os poderes públicos. Ofereciam empregos, licenciaturas e outros títulos de que beneficiavam habituais residentes dos gabinetes do Terreiro do Paço, não para que se qualificassem melhor mas antes para poderem ter mais títulos para apresentar nos curricula.

Com uma elite destas, como é que podemos esperar um País melhor?

2 comentários:

  1. Não podemos esperar absolutamente nada.Zero!Estas universidades são, mais uma vez, o 'espelho fosco' do país.

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  2. O que se passou diz mais da Uni e de Sócrates do que das "privadas", esse vasto e pouco uniforme universo.

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