A propósito de um dos post anteriores do Ventanias não resisto a contar o que hoje me aconteceu:
Ia na Rua de Santa Catarina e vi uma grande concentração de pessoas. Aproximei-me para ver. Era um ilusionista. Aprumado e bem vestido, com gestos determinados e certeiros.
Tinha um ar seguro. Fazia aparecer e desaparecer moedas dentro de caixas de fósforos. E, do pouco que vi, também fazia aparecer e desaparecer um Ás de ouros dentro de um chapéu alto.
As pessoas aproximavam-se, e ficavam entretidas. Estavam a gostar. Aquilo prendia a atenção. E no fim batiam palmas.
Entretanto chegavam mais pessoas, enquanto as outras, uma a uma, seguiam o seu caminho. Quando se afastavam, iam com a convicção que aquilo que tinham visto era, apenas ilusõesl. Passado o espanto da surpresa inicial, havia cada vez menos gente a bater palmas aos repetidos truques.
E foi então que me lembrei do Dr. Paulo Portas.
Bem, Portas é um ilusionista com um enorme problema.Já não tem números novos, e os que tem, falharam inúmeras vezes.
ResponderEliminarUma vez em Paris, no Centro Pompidou, vi um tipo com uma série de instrumentos musicais.Uma mutidão á volta.Ao fim de uma hora percebi que o tipo não tocava nenhum deles.E já depois de lhe dar o meu dinheiro!
Esse é que é parecido com o actual Portas!
O problema de Paulo Portas, creio, é que sabe tudo sobre a "técnica da política", o que mesmo assim não lhe evitou cometer alguns erros sérios e que, ou muito me engano, ou o penalizarão seriamente no futuro.
ResponderEliminarFelizmente, a política não é só técnica; é mais do que isso. É antes de mais acreditar em alguma coisa, de preferência acreditar nalguma versão da "coisa portuguesa". Só essa convicção pode mobilizar. Só com visão pode haver liderança. Sem isso, pode haver chefes, mas não há nem líder nem ideiais mobilizadores.