Cenário 1
Com a demissão de Nuno Melo a paz vai voltar a reinar no CDS. O conflito pessoal que ele desenvolveu em relação a Ribeiro e Castro, e que vinha de muito antes do congresso, teve o seu epílogo. A partir de agora tudo volta ao normal, o respeito institucional será uma realidade, direcção nacional e grupo parlamentar estarão em sintonia.
Esta visão é tão absurda na sua consequência, como absurda era na sua causa. Nem a vida vai ser de lua-de-mel, nem a questão residia apenas num amuo pessoal de Nuno Melo.
Cenário 2
Com a demissão de Nuno Melo e o cerco aos adversários da Direcção Nacional, precipitam-se os calendários e é convocado um congresso. Ribeiro e Castro volta a ganhar, mas o clima de divisão mantém-se. Fica provado que esta situação só termina com as eleições legislativas e correspondente eleição de novos deputados.
Este acaba por ser o cenário que os analistas mais apostam. Bem como os adversários do CDS. Faz sangue, cria mais divisões e fragiliza o partido.
Cenário 3
Com a eleição de uma nova direcção do grupo parlamentar, passa a haver uma coordenação politica por parte da direcção nacional em sintonia com o grupo parlamentar como aliás está previsto nos estatutos do partido. O resultado prático é uma política de oposição ao governo mais eficiente e um crescimento do partido nas sondagens. Mantêm-se a existência de oposição interna a Ribeiro e Castro mas que apenas se virá a manifestar em congresso e sempre de forma cordata e respeitadora das instituições e das pessoas.
Este cenário é o que todos no CDS desejamos, mas que obriga a um grande esforço de todas as partes. Será ele possível?
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