Estava eu neste meu obstinado optimismo, aproveitando este primaveril final de Verão que se vai sentindo neste solarengo centro da Europa, convencido que o CDS e a sua liderança estariam a estudar o pacto sobre a Justiça e a sua relevância para o País, a fim de poderem tomar uma posição consciente sobre o mesmo quando a isso forem chamados, apoiando o que for de apoiar, criticando o que for de criticar, apresentando alternativas quando isso se justificar, enfim, numa palavra, preparando-se para demonstrar a RELEVÂNCIA deste partido que pretende representar a direita moderada e democrática que supõe integrar o “arco da governação”, quando, ao melhor estilo Hitchcoquiano, de surpresa e de supetão, sou chamado à realidade, qual borrasca que – sempre – termina a bonança...
O CDS e a sua liderança estão ocupados a discutir-se a si próprios. A política, no sentido em que a entendem a imprensa e neste caso especial o Público, voltou à ribalta, descaradamente, como se tivesse a intenção expressa de me destruir o optimismo.
Dizem uns, que até se afirmam próximos do actual líder, pelo menos “até agora”, obviamente sob a capa do anonimato, que os congressos extraordinários são sempre possíveis (por isso é que são extraordinários!!!, dir-se-ia) e que o próximo desses encontros magnos começou a ser preparado logo no final do anterior!!!
Outros, membros da actual liderança do partido quer pelas funções que ocupam quer pela notoriedade que em nome do mesmo exercem, afirmam claramente que a actual liderança caminha rapidamente para a IRRELEVÂNCIA, o que, obviamente é inadmissível, porque, ainda por cima e para segurança dos nossos militantes que até são “exigentes e querem ser felizes e não querem partir para o próximo ciclo eleitoral com um presidente que tem uma imagem cinzenta e baça”, até há diversas alternativas – para além deles próprios, uns porque tentaram e não alcançaram e outros porque não querem tentar, naturalmente – como Maria José Nogueira Pinto (uma no cravo), Nuno Melo e João Almeida (outra na ferradura, que as duas juntas nem chegam verdadeiramente a ser uma) e ainda indiscutivelmente Paulo Portas, que até é uma reserva com quem o CDS pode contar para a liderança (a sério?!? E o próprio o que pensa disso?), visto que é um valor seguro inquestionável e desejado por muitos militantes.
Por acaso eu até sou um dos militantes que não compreendeu, teve dificuldade em aceitar e demorou a conformar-se com a saída de Paulo Portas. Esperei até ao último momento que ele assumisse as suas ambições e voltasse no anterior congresso extraordinário, achava natural que isso acontecesse e bom para o partido e para a salvaguarda do actual líder e silêncio da actual liderança. Mas o que eu penso, sinto e desejo é IRRELEVANTE.
Por outro lado, reconheço que o partido actualmente é NÃO RELEVANTE. E assim é porque a sua liderança, no sentido correcto de quem é líder eleito e de quem tem funções de liderança, preferem optar por essa não relevância.
Acham mal que o tio vá ao jantar porque aquele sobrinho não é de sangue; por isso mesmo tratam de dar a maior publicidade possível ao dito jantar.
Acham mal que a família não seja convidada para os casamentos, mas não querem explicar a ninguém porque é que fizeram falta na boda. Possivelmente até nem tem ideias sobre isso, muito embora digam publicamente que até tem alguns direitos de paternidade sobre alguns dos melhores, obviamente, filhos do justo casal, que muito justamente, à evidência, até teriam estado na origem do enlace.
Mas o que importa é que o tio não foi convidado.
O tio, pelo seu lado, não se ouve ou não fala e até parece nem saber muito bem como há-de lidar com a situação.
Contanto que a família se mantenha unida até ao momento da decisão sobre a interrupção voluntária da gravidez, que é identitário para a família – e, já agora, desta vez pode ser perdido, pelo que sempre é melhor que fique o tio com a responsabilidade dessa insensatez...
Creio, mas seguramente devo estar enganado, que tudo isso é NÃO RELEVANTE.
Mas que interessa o que eu creio se isso vai demonstrando ao eleitorado que o partido é IRRELEVANTE, exactamente como pretende a parte mais mediática da sua liderança???
O CDS e a sua liderança estão ocupados a discutir-se a si próprios. A política, no sentido em que a entendem a imprensa e neste caso especial o Público, voltou à ribalta, descaradamente, como se tivesse a intenção expressa de me destruir o optimismo.
Dizem uns, que até se afirmam próximos do actual líder, pelo menos “até agora”, obviamente sob a capa do anonimato, que os congressos extraordinários são sempre possíveis (por isso é que são extraordinários!!!, dir-se-ia) e que o próximo desses encontros magnos começou a ser preparado logo no final do anterior!!!
Outros, membros da actual liderança do partido quer pelas funções que ocupam quer pela notoriedade que em nome do mesmo exercem, afirmam claramente que a actual liderança caminha rapidamente para a IRRELEVÂNCIA, o que, obviamente é inadmissível, porque, ainda por cima e para segurança dos nossos militantes que até são “exigentes e querem ser felizes e não querem partir para o próximo ciclo eleitoral com um presidente que tem uma imagem cinzenta e baça”, até há diversas alternativas – para além deles próprios, uns porque tentaram e não alcançaram e outros porque não querem tentar, naturalmente – como Maria José Nogueira Pinto (uma no cravo), Nuno Melo e João Almeida (outra na ferradura, que as duas juntas nem chegam verdadeiramente a ser uma) e ainda indiscutivelmente Paulo Portas, que até é uma reserva com quem o CDS pode contar para a liderança (a sério?!? E o próprio o que pensa disso?), visto que é um valor seguro inquestionável e desejado por muitos militantes.
Por acaso eu até sou um dos militantes que não compreendeu, teve dificuldade em aceitar e demorou a conformar-se com a saída de Paulo Portas. Esperei até ao último momento que ele assumisse as suas ambições e voltasse no anterior congresso extraordinário, achava natural que isso acontecesse e bom para o partido e para a salvaguarda do actual líder e silêncio da actual liderança. Mas o que eu penso, sinto e desejo é IRRELEVANTE.
Por outro lado, reconheço que o partido actualmente é NÃO RELEVANTE. E assim é porque a sua liderança, no sentido correcto de quem é líder eleito e de quem tem funções de liderança, preferem optar por essa não relevância.
Acham mal que o tio vá ao jantar porque aquele sobrinho não é de sangue; por isso mesmo tratam de dar a maior publicidade possível ao dito jantar.
Acham mal que a família não seja convidada para os casamentos, mas não querem explicar a ninguém porque é que fizeram falta na boda. Possivelmente até nem tem ideias sobre isso, muito embora digam publicamente que até tem alguns direitos de paternidade sobre alguns dos melhores, obviamente, filhos do justo casal, que muito justamente, à evidência, até teriam estado na origem do enlace.
Mas o que importa é que o tio não foi convidado.
O tio, pelo seu lado, não se ouve ou não fala e até parece nem saber muito bem como há-de lidar com a situação.
Contanto que a família se mantenha unida até ao momento da decisão sobre a interrupção voluntária da gravidez, que é identitário para a família – e, já agora, desta vez pode ser perdido, pelo que sempre é melhor que fique o tio com a responsabilidade dessa insensatez...
Creio, mas seguramente devo estar enganado, que tudo isso é NÃO RELEVANTE.
Mas que interessa o que eu creio se isso vai demonstrando ao eleitorado que o partido é IRRELEVANTE, exactamente como pretende a parte mais mediática da sua liderança???
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