Uma das sérias dificuldades com que muitos dos nossos empresários se deparam advém do facto do nosso mercado ser pequeno e pleno de distorções.
É a burocracia que é maior para uns e menor para outros
É o Estado que subvensiona umas empresas e outras já não com base em critérios nada objectivos.
São as empresas que já deviam estar falidas e que ainda assim continuam a laborar e a apresentar no mercado produtos com preço inferior.
É a burocracia que é maior para uns e menor para outros
É o Estado que subvensiona umas empresas e outras já não com base em critérios nada objectivos.
São as empresas que já deviam estar falidas e que ainda assim continuam a laborar e a apresentar no mercado produtos com preço inferior.
São as empresas que praticam dumping à descarada.
E são os sistemas cartelizados em diversos sectores como é por exemplo o caso do vinho e da construção.
E se num sistema capitalista de economia de mercado é importante que as regras de mercado funcionem livremente então no caso português é imperioso que assim seja.
De facto, um mercado de pequena dimensão e com grandes fragilidades importa assegurar, mais do que nunca, uma fiscalização eficaz por forma a assegurar-se o cumprimento das leis da concorrência.
Sucede que, apesar da existência de legislação e de institutos para acautelar essa livre concorrência
o certo é que a realidade tem posto a nú a ineficiência e incapacidade do Estado de cumprir e fazer cumprir as regras da concorrência.
É certo que, mais recentemente, a Autoridade da Concorrência tem tomado algumas posições que parecem indiciar o contrário como é o caso, mais recente, do "Cartel do Sal".
Faço votos que assim seja!!!
No entanto, seja pelo meu pessimismo militante ou realismo objectivista não acredito que a Autoridade da Concorrência consiga algum dia zelar efectivamente pela livre concorrência.
Para tanto, necessitaria de um poder que não tem e de uma vontade que também julgo não ter.
Talvez por assim ser é que à nossa volta as situações de subversão do mercado continuam e persistem em continuar sem que alguém lhes ponha cobro,
situação altamente prejudicial para a economia nacional e para os cidadãos em geral,
no entanto, altamente benéfica para uma mesma minoria onde a crise parece teimosamente não chegar,
vá-se lá a saber porquê?
A bem da Nação!!!
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