segunda-feira, julho 10, 2006

O Fim da crise ou a lógica do Subsídio!

Ora está quase a chegar, para alguns, o Subsídio de Férias!

Pois eu sou contra o Subsídio de Férias e o de Natal! Trata-se de uma opção política profundamente errada e enganadora e, em minha opinião, um forte entrave ao bom funcionamento da economia. Acima de tudo, trata-se de um ataque aos mais elementares direitos!

Com efeito, por via desta “conquista dos trabalhadores” passámos a ver crescer os preços em Agosto e no Natal. Conseguimos ter, nessas alturas, estradas mais movimentadas, praias a abarrotar, maus serviços, falta de alojamento…. Enfim, pouca e fraca oferta para tão desmedida e inevitável procura.

E se assim não fosse? Que tranquilo que seria o Agosto, que calma e económica seria a quadra Natalícia….

O tempo em que o trabalhador não sabia fazer poupança já lá vai. Agora não pode é fazer poupança!

Por outro lado, e se os trabalhadores e pensionistas se lembrassem que andam a ser privados da plenitude de tudo quanto podem exigir? E os seus direitos? Então não é que “as caixas”, os patrões (eu próprio que só pago e não recebo subsidio), ficam com dois salários do pensionista ou trabalhador e só os entregam meses depois, e sem juros? Como é que os sindicatos ainda não se lembraram disso? Como é que os pensionistas não acordaram para a realidade?

Pois bem, proponho que o valor de todos os rendimentos anuais possa ser dividido uniformemente por todos os meses do ano e entregue ao trabalhador ou pensionista, mensalmente, como forma de resolver esta injustiça.

Cada cidadão poderá fazer mais e melhores férias ou compras em qualquer altura do ano e quem “vende” fá-lo-á mais regularmente durante todo o ano e assim todos viveremos melhor!

A vitória, caros amigos, é certa para quem fizer vingar esta ideia!

O "mote", já estou a ver, será:

-"- No final de cada mês cada português terá mais liquidez!"

1 comentário:

  1. Boa!

    Em vários países de "terceiro mundo" os salários são ao dia ou à semana. E nos países mais evoluídos o pagamento é feito com base em 12 meses.

    Seria um passo em frente. Mas se calhar não estamos preparados. É que poupar ao longo do ano para gastar nas férias e no natal é um conceito que se calhar só está ao alcance de suecos e alemães ;-)

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