O Congresso do CDS

Sobre o Congresso, e ainda não refeito das horas não dormidas, aqui ficam algumas notas rápidas:

1) o CDS, apesar de tudo, existe

2) a condução dos trabalhos por parte da mesa deixou muito a desejar. É inadmissivel a hora a que decorreu a votação das moções, a quantidade de congressistas que não puderam usar da palavra, e o atraso de 3h30 na votação de domingo (deveria ter começado às 11 e eram 14h30 quando começaram)
3) o sistema de organização do congresso, que leva a que estejam inscritos 1500 congressistas, que de madrugada votem 950 e apenas 730 (resistentes) no domingo de manhã.

4) não existem diferenças ideológicas.
5) existem isso sim vontades distintas de poder.
6) a boa disposição apenas é vista naqueles que não dependem da vida politica. Os que dependem apresentam ares sisudos e cansados.
7) os militantes já não são todos cordeiros. E isso desespera muita boa gente.

8) uns tentaram apresentar ideias. Outros diferenças pessoais.

9) não percebo porque é que a JP tem tanta importância no CDS. Os juniores do Boavista são chamados para fazer as vezes dos seniores. Nunca para os substituirem. No CDS devia ser o mesmo.

10) Vencedores:
- Ribeiro e Castro, que vê o seu mandato dilatado para mais 2 anos e sem eleições nacionais
- João Almeida que aparece como porta bandeira das ideias dos opositores ao líder
- Pires de Lima que vence a lista para o Conselho Nacional e aguentou a maior vaia vista em congressos
- Maria José Nogueira Pinto, Miguel Anacoreta Correia e António Lobo Xavier que mais uma vez provaram que são ouvidos e respeitados pelo partido.


11) Derrotados
- Todos aqueles que pediram congressos antecipados e demissões do líder mas que não conseguiram arranjar alternativas e fizeram 1500 pessoas perder tempo e dinheiro. A saber Herculano Gonçalves e Manuel Sampaio Pimentel.

12) Empatas
- Paulo Miranda e o seu voluntarismo



Para mais logo ficam os "trabalhos" do líder.